A linguagem verbal não impera sozinha em Sem Palavras. Dança, música e performance se infiltram no espetáculo da Companhia Brasileira de Teatro, conhecida por trabalhos como Projeto Brasil (2015) e Preto (2017).
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Sem Palavras, que foi apresentada na França e na Alemanha antes de estrear na cidade, costura esse mix de linguagens com solos de diferentes personagens, que relatam o cotidiano quase na forma de crônica. Muitas vezes, impactam e levantam reflexões ao roçar em temas como LGBTfobia, machismo, pandemia, tédio.
![Sem Palavras_ Foto de Nana Moraes (46).jpg Imagem mostra mulher de vestido preto dançando . Ao fundo, um foco de luz branco.](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Sem-Palavras_-Foto-de-Nana-Moraes-46.jpg.jpg?quality=70&strip=info&w=650)
música e performance. (Nana Moraes/Divulgação)
O texto de Marcio Abreu, também diretor, que assina a dramaturgia com Nadja Naira, foi livremente inspirado no livro Um Apartamento em Urano, do filósofo transgênero espanhol Paul B. Preciado, e em publicações da jornalista Eliane Brum.
A música ao vivo, que ganha extrema importância neste espetáculo, é executada por Felipe Storino. Com Fábio Osório Monteiro, Giovana Soar, Kauê Persona, Kenia Dias, Key Sawao, rafael Bacelar, Viní Ventanía Xtravaganza e Vitória Jovem Xtravaganza (110min). 18 anos. Sesc Pompeia. Rua Clélia, 93, Pompeia. → Qui., sex. e sáb., 21h. Dom., 18h. R$ 40,00. Até 20/2. Estreou em 20/1. sescsp.org.br.
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Publicado em VEJA São Paulo de 2 de fevereiro de 2022, edição nº 2774