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“A Noviça Rebelde”: musical clássico com leveza e frescor

A dupla Charles Möeller e Claudio Botelho encontra a superação em nova versão da conhecida história

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 24 abr 2018, 17h48 - Publicado em 24 abr 2018, 17h44
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    Malu Rodrigues entre o elenco infantil da montagem: a atriz encontra seu melhor papel (João Caldas/Divulgação)

    Ao abraçar a nova montagem de A Noviça Rebelde, a dupla Charles Möeller e Claudio Botelho prova ser capaz de vencer consideráveis obstáculos. Os diretores precisavam fazer bonito por causa do filme, lançado em 1965 e ainda presente no imaginário de muitos fãs, além de, claro, ir além da bem-sucedida versão que assinaram há uma década.

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    Os desafios foram superados, e o espetáculo, no Teatro Renault, se destaca em uma temporada repleta de bons musicais. Romântica e com uma tênue conotação política, a história de Howard Lindsay e Russel Crouse continua sedutora, resistente a modismos e polêmicas. Maria (papel de Malu Rodrigues) é uma freirinha de vocação duvidosa. Enviada para trabalhar como babá dos sete filhos do severo capitão Von Trapp (o ator Gabriel Braga Nunes), a moça conquista a garotada graças à paixão pela música e ainda amolece o coração do viúvo.

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    Möeller e Botelho conceberam uma encenação clássica, fortemente teatral, longe dos efeitos ou excessos comuns ao gênero. Ainda projetaram tudo para que, mesmo tendo ao lado um elenco estrelado, nada abalasse o brilho de Malu. A atriz, talentosa no canto e, por vezes, verde na interpretação, conhece sua melhor personagem ao viver uma Maria com ar de moleca, repleta de carisma e frescor.

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    Braga Nunes, apesar de frágil nas raras intervenções como cantor, convence ao imprimir melancolia e, a partir da cena do baile, um ar apaixonado a Von Trapp. Presenças famosas, Marcelo Serrado é salvo pelo humor na pele do Tio Max enquanto Larissa Manoela pouco acrescenta à primogênita do capitão. Alessandra Verney, Gottsha e Nabia Vilella são os destaques coadjuvantes.

    Vertidas para o português, as letras de Oscar Hammerstein II, com música de Richard Rodgers, arrancam aplausos em cena aberta, e o espetáculo confirma que, como mestres dos musicais, Möeller e Botelho são imbatíveis e jamais se acomodam diante de um clássico (165min). Livre. Estreou em 28/3/2018.

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    + Teatro Renault. Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 411, Bela Vista. Quarta a sexta, 21h; sábado, 16h e 21h; domingo, 15h e 20h. R$ 75,00 a R$ 310,00. Até 27 de maio.

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