Os micos das áreas comuns
Não é apenas impressão: muitas das áreas criadas pelo mercado imobiliário para valorizar os empreendimentos lançados na prática não são utilizadas pelos moradores. Uma pesquisa da Lello Condomínios, administradora de condomínios da capital, interior, litoral e ABC, mostra que alguns desses espaços são frequentados por menos de um em cada dez condôminos. Entre os maiores […]
Não é apenas impressão: muitas das áreas criadas pelo mercado imobiliário para valorizar os empreendimentos lançados na prática não são utilizadas pelos moradores. Uma pesquisa da Lello Condomínios, administradora de condomínios da capital, interior, litoral e ABC, mostra que alguns desses espaços são frequentados por menos de um em cada dez condôminos.
Entre os maiores micos, figuram sauna, ofurô, espaço zen, pet care e espaço mulher. A ociosidade tem razões diferentes. Na sauna, a gerente da Divisão de Atendimento ao Cliente a Márcia Romão explica que o problema é forçar demais a proximidade entre vizinhos. “Trata-se de um local muito íntimo. É diferente quando se está num hotel ou num spa”, diz. Já o espaço zen, teoricamente criado como área de meditação, acaba sendo um local barulhento e de grande circulação pessoas. A falta de funcionários dedicados é fator que complica o funcionamento do pet care e do espaço mulher.
O estudo mostra ainda que, por mais que se inventem novos atrativos, os velhos continuam sendo os mais requisitados. Ninguém bate o quarteto salão de festas, churrasqueira, piscina e parquinho. Confira abaixo a frequência real nos 1 400 condomínios pesquisados pela empresa:
Ranking das áreas comuns mais concorridas:
1º) Churrasqueira e salão de festas – 65% usam
2º) Brinquedoreca e playgound – 60% usam
3º) Quadras e sala de fitness – 50% usam
4º) Piscina – 40% usam (média do ano, mas é a campeã durante o verão
5º) Ofurô, sauna, espaço zen, pet care, espaço mulher – nem 10% usam