A SEMANA COM… Alexandra Loras, dia 2
Alexandra Loras é consulesa da França no Brasil desde outubro de 2012. Entre as consulesas da cidade, Alexandra, que é jornalista e comandava um programa de música em Paris, equivale a uma taça de champanhe rosé entre vinhos de Bordeaux: é fresca, feminina, leve e adora uma festa. A moça tem 36 anos, um bebê […]
Alexandra Loras é consulesa da França no Brasil desde outubro de 2012. Entre as consulesas da cidade, Alexandra, que é jornalista e comandava um programa de música em Paris, equivale a uma taça de champanhe rosé entre vinhos de Bordeaux: é fresca, feminina, leve e adora uma festa. A moça tem 36 anos, um bebê parisiense cuja primeira palavra verbalizada foi “cadê?” e domina o português devidamente e, por que não?, indevidamente, incorporando gírias à perfeita conjugação dos verbos.
Alexandra está na semana de contagem regressiva para a primeira edição do Bailinho da Bastille, na próxima segunda (15), uma ideia dela e do marido, Damien Loras, para “vitrinar” o melhor da França no Brasil. “É uma desculpa para bebermos”, brinca o cônsul.
Pelos números oficiais, são 500 empresas francesas no Brasil, que empregam 500 000 brasileiros — oh-la-lá! — a maioria em São Paulo.
O Bailinho celebra o 14 de julho, queda da Bastilha, data nacional, à moda française no Sesc Pompéia. A partir do ano que vem, o Bailinho assume seu lado revolucionário e, ao contrário de ser privilégio de 800 convidados da corte francesa em São Paulo, vai se abrir para a população da cidade sentir o gostinho borbulhante do país dos Luíses, Bonapartes, Robespierre e Hollande.
O que você está usando? Paletó de seda, Arthur & Fox. Camisa de algodão, Anne Fontaine. Calça de couro lavável, Jean Claude Jitrois. Botas, Sartore. Bracelete, H&M. Maquiagem, Sisley. Cabelos, Studio W.
Qual a melhor ideia do look? Hoje eu tive um encontro com um editor (estou escrevendo um livro com os meus melhores endereços parisienses em São Paulo, mas shhhh, é um segredo!). O tempo está bem fresco em São Paulo, então botas são indispensáveis. Dá até para se permitir uma calça de couro. Gosto muito de quebrar o lado equestre do couro colocando peças de materiais mais fluidos, como a seda e o algodão. Esse estilo me lembra a época em que trabalhei no Equida, um canal de TV especializado em esportes hípicos. Eu apresentava um programa semanal sobre cavalos chamado Théma.
Foto Nicolas Mougenot