Memória

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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.
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A trajetória do lendário goleiro Waldir Peres

O esportista sofreu um infarto fulminante aos 66 anos

Por Rodolfo Rodrigues
28 jul 2017, 18h32
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  • duas imagens em uma. maior, a fachada do cine aliança atualmente e no detalhe foto em preto e branco da fachada do mesmo cinema antigamente
    O goleiro tricolor, na final do Brasileirão de 1977: atuação histórica (José Pinto/Veja SP)

    A seleção que encantou o mundo na Copa de 82 sofreu mais uma baixa. Depois do técnico Telê Santana, em 2006, e do capitão Sócrates, em 2011, o futebol brasileiro perdeu Waldir Peres. No último dia 23, o goleiro teve um infarto fulminante, aos 66 anos. Natural de Garça, no interior, permaneceu em atividade entre 1970 e 1989. Era conhecido como um dos melhores da posição no país, compensando a baixa estatura (1,81 metro) com boa colocação e agilidade.

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    “Foi um dos principais do seu tempo, ou não teria disputado três Copas”, afirma o jornalista Paulo Vinícius Coelho, da Fox Sports. Nos Mundiais de 74 e 78, o jogador foi reserva. Revelado pela Ponte Preta, teve seu auge no São Paulo, onde se manteve de 1973 a 1984. Pelo time do Morumbi, disputou 617 partidas e ostentou o título de recordista de jogos pelo clube até acabar superado por Rogério Ceni (com 1 237 disputas). Ficou marcado também por barrar cobranças de pênalti.

    Em duas delas, garantiu os títulos do Paulistão de 1975, superando a Portuguesa, e do Brasileirão de 1977, contra o Atlético Mineiro. Nessa ocasião, tirou do sério os adversários catimbando as cobranças. Três deles desperdiçaram os chutes. Consagrou-se ainda campeão estadual em 1980 e 1981. Pelo escrete canarinho, brilhou ao defender dois pênaltis do craque Paul Breitner em 1981, na vitória sobre a Alemanha por 2 a 1, em um amistoso
    em Stutt gart.

    “Era um cara divertido e de ótimo caráter”, relembra o ex-atacante Walter Casagrande. Peres jogou também pelo América-RJ, Guarani, Corinthians, Portuguesa e Santa Cruz. Na Ponte Preta, encerrou a carreira, aos 39 anos. Tornou-se depois treinador e comandou até 2013 mais de 23 equipes, a maioria do interior de São Paulo e do Paraná, sem grande sucesso. No ano passado, candidatou-se a vereador pelo Partido Republicano Progressista, mas recebeu só 1 341 votos.

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