Um rio bem diferente do que vemos agora
Muito diferente do rio que conhecemos hoje, o Pinheiros nos tempos coloniais era chamado de Jurubatuba (lugar com muitas palmeiras jerivás, em tupi). Recebeu o nome atual em 1560, pelos jesuítas que criaram um loteamento indígena e o batizaram por causa da grande quantidade de araucárias na direção do Caminho de Pinheiros (que posteriormente abriria espaço para […]
Muito diferente do rio que conhecemos hoje, o Pinheiros nos tempos coloniais era chamado de Jurubatuba (lugar com muitas palmeiras jerivás, em tupi). Recebeu o nome atual em 1560, pelos jesuítas que criaram um loteamento indígena e o batizaram por causa da grande quantidade de araucárias na direção do Caminho de Pinheiros (que posteriormente abriria espaço para a Rua da Consolação).
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Com o tempo, pontes foram construídas para facilitar o acesso às margens opostas do rio e, no início do século XX, a paisagem começou a se transformar para receber as novas levas de imigrantes, italianos e japoneses em sua maioria, que se instalaram às margens do Pinheiros. A partir de 1940, deu-se o início das obras de retificação do curso d’água, com o intuito de canalizar o fluxo fluvial – assim, diminuindo as inundações na região – para a represa Billings e, também, a construção de vias expressas de tráfego (confira seu aspecto original no vídeo abaixo).
Confira abaixo o documentário Rio Pinheiros – Sua História e Perspectivas publicado originalmente em PLANETA SUSTENTÁVEL, que apresenta a trajetória do rio mais famoso da capital paulista.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=0ZDfLI2BuW4?start=3&feature=oembed&w=500&h=281%5D
Por Gabriel Bentley