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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.
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Trinta naves espaciais icônicas do cinema e da televisão

Mais que veículos, algumas delas são verdadeiros persongens

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
11 out 2017, 11h35
 (Reprodução/Veja SP)
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A ficção científica é tão antiga quanto a própria história do cinema. Desde que Georges Méliès exibiu seu Viagem à Lua em 1902, cineastas flertam com o futuro e o espaço, tentando mostrar ao espectador a sua visão de um mundo diferente daquele em que vivem. Seja num futuro distante, ou há muito tempo, numa galáxia muito longínqua, os filmes de ficção científica são a mais pura expressão de uma fantasia que pode, ou não, se tornar realidade.

Além disso, filmes e séries de ficção científica podem abordar virtualmente qualquer coisa, já que não necessariamente precisam seguir regras e padrões estabelecidos, o que dá aos roteiristas liberdade para explorar situações e comportamentos além do que a sociedade considera normal.

A maioria dos filmes de ficção científica do cinema ou seriados da televisão nos apresenta veículos maravilhosos que são parte importante da trama, tornando-se quase um personagem. Veja abaixo uma lista das naves espaciais mais icônicas da telona e da telinha, dos últimos 100 anos.

 

  • Jupiter 2 (Perdidos no Espaço)

Usada para levar a primeira família de colonizadores para o espaço, a nave foi sabotada por um agente infiltrado e saiu da rota, fazendo seus ocupantes ficarem para sempre “perdidos no espaço”. Série de TV dos anos 60.

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Júpiter 2 – da série Perdidos no Espaço (Reprodução)

 

 

  • Galactica (Galactica – Astronave de Combate)
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Sobrevivente de uma guerra com os seres cibernéticos cilônios, a Galactica lidera dezenas de outras pequenas naves na busca por um planeta conhecido como Terra. Série de TV dos anos 70, depois reimaginada como uma nova série nos anos 2000.

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A nave Galactica, dá série Galáctica Astronave de Combate, de 1978 (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Enterprise (Jornada nas Estrelas)

Uma das naves mais reconhecidas de todos os tempos, a Enterprise ajudou a série Jornada nas Estrelas a se tornar um mito. A série é dos anos 60, e a nave recebeu uma reformulação para os filmes de cinema, que foram feitos a partir de 1979.

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A Enterprise original, da série Jornada nas Estrelas (1966) (Reprodução/Veja SP)
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  • Tardis (Doctor Who)

A Tardis, sigla para Time And Relative Dimensions In Space, é uma nava que viaja no espaço e no tempo. Por fora ela parece uma cabine de polícia da Londres dos anos 50, tão pequenina quanto, mas por dentro ela é gigantesca, com inúmeras salas e compartimentos. Ela vem acompanhando o Doutor desde a antiga série dos anos 60.

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A Tardis, veículo que viaja no espaço e no tempo (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Nostromo (Alien, o Oitavo Passageiro)

É o cargueiro estelar onde os sete trupilantes encontram a criatura indestrutível no filme Alien, o Oitavo Passageiro, de 1979. Apesar de ser desenhada por artistas gráficos, a nave se baseia em conceitos da Nasa.

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A nave Nostromo, de Alien – o Oitavo Passageiro (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Millenium Falcon (Star Wars)

Ícone da série de filmes Guerra nas Estrelas, a Millenium Falcon é reconhecida mesmo por quem não gosta dos longas. Ela apareceu nos três primeiros filmes da saga, de 1977 a 1983, e retornou no filme lançado há dois anos, o Despertar da Força, para alegria do seu dono, Han Solo (Harrison Ford).

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A adorada Millenium Falcon, de Guerra nas Estrelas (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Colonial Viper (Galactica)
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Nave de reconhecimento dos Guerreiros Coloniais das séries, os vipers são pequenas naves de apenas um ocupante, fáceis de manobrar, e armadas com lasers.

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Caça colonial Viper, de Galactica Astronave de Combate (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Discovery (2001 – Uma Odisséia no Espaço)

O filme de 1968 é considerado até hoje um dos mais cientificamente corretos já produzidos no gênero de ficção científica. A nave Discovery é uma das provas disso, pois sua forma e operações são totalmente baseadas em conceitos reais. Ela também é operada em parte por uma inteligência artificial, o computador HAL-9000, outro conceito que provavelmente vai ser usado quando naves desse tipo forem realmente construídas.

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Discovery One, a nave cientificamente correta de 2001 – Uma Odisséia no Espaço (Reprodução/Veja SP)
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  • Tie Fighter (Star Wars)

Outro tipo de nave bem conhecido dos filmes Guerra nas Estrelas, os Tie Fighters são as naves dos guerreiros do Império. O som que elas fazem ao passar pela tela se tornou um dos mais conhecidos da saga.

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Tie-Fighter, de Guerra nas Estrelas (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Moonbase Interceptor (UFO)

Naves de um só ocupante que patrulham a órbita lunar contra invasores alienígenas na série UFO, de 1970.

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O interceptador lunar da série UFO (1970) (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Cylon Raider (Galactica)

Na série de 1978, essas pequenas naves eram ocupadas por até três cilônios em patrulha. Na série reimaginada de 2003, não há ocupantes. As próprias naves são robotizadas.

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Nave de ataque Cilônia, de Galactica Astronave de Combate (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • X-Wing (Star Wars)

Outra nave muito lembrada da saga Guerra nas Estrelas, os X-Wing são caças dos rebeldes, cujas asas assumem uma posição cruzada quando em ataque, daí o seu nome.

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Caça X-Wing, de Guerra nas Estrelas (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Nave Mãe (Contatos Imediatos do Terceiro Grau)

Sem um nome definido, a nave mãe é o ápice do filme de 1978. Numa versão especial lançada alguns anos depois, há uma série de cenas que se passam no interior da nave, o que a deixa ainda mais fantástica.

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A gigantesca nave mãe de Contatos Imediatos do Terceiro Grau (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Águia (Espaço 1999)

A série de 1975 tem um tema interessante: devido a uma explosão atômica, a Lua é arrancada da órbita da Terra e passa a vagar pelo espaço, levando consigo uma base lunar com centenas de pessoas. As naves usadas para reconhecimento e transporte são as Águias, que têm um design cientificamente correto.

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O transportador Águia, da série Espaço 1999 (1975) (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Cruzador C-57D (O Planeta Proibido)

O filme O Planeta Proibido, de 1956, é uma adaptação da peça A Tempestade, de William Shakespeare. A ação se passa em 2200, quando a nave chega no distante planeta Altair IV, em buca de pistas sobre uma nave que desapareceu vinte anos anotes.

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O Cruzador C-57D, do filme O Planeta Proibido (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • NSEA Protector (Galaxy Quest – Herois Fora de Órbita)

O filme Heróis Fora de Órbita é uma homenagem disfarçada a todos os fãs de Jornada nas Estrelas. Diversos atores da série de TV Galaxy Quest participam de uma convenção de fãs, quando são recrutados por alienígenas que acreditam que os episódios da série são missões reais. A nave da série, a Protector, é construída com detalhes pelos alienígenas, só que é uma nave de verdade, e não apenas cenário.

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Protector, nave de mentira que virou realidade no filme Heróis Fora de Órbita (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Thunderbird 3 (Thunderbirds)

Ajudando o Resgate Internacional em suas missões pelo mundo estão diversos veículos especialmente projetados, e para missões além da atmosfera, a nave Thunderbird 3 é indicada. A série de marionetes foi um enorme sucesso nos anos 60.

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Thunderbird 3, a única nave do Resgate Internacional que opera no espaço (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Yamato (Patrulha Estelar)

Construída em 2199 sobre o casco do encouraçado Yamato, que afundou na Segunda Guerra, a nave Yamato é a última esperança da Terra na guerra contra os ataques do planetsa Gamilon. A série é uma animação japonesa de 1974 e gerou também mangás publicados no mesmo ano.

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Yamato, nave espacial construída sobre a carcaça de um navio da Segunda Guerra (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Axiom (Wall-E)

Quando a Terra ficou inabitável, a humanidade partiu em gigantescas naves da corporação Buy´n´Large, que ficou vagando pelo cosmos até que nosso planeta tivesse novamente condições de receber vida humana. Até que chega o pequeno robô Wall-E.

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Axiom – lar dos humanos enquanto a Terra está inabitável (Reprodução)

 

 

  • Nave do Klaatu (O Dia em que a Terra Parou)

O clássico de 1951 mostra um alienígena com fins pacíficos chegando à terra em sua magnífica nave para aconselhar a humanidade a parar com as guerras e a corrida armamentista. Mas é recebido com hostilidade.

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A nave de Klaatu sobrevoa Washington ao chegar à Terra (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Icarus (O Planeta dos Macacos)

A nave que levou o Comandante Taylor e seus amigos a 2000 anos no futuro só aparece no início do clássico O Planeta dos Macacos, de 1968.

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Icarus – nave que levou o Comandante Taylor ao Planeta dos Macacos (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Leonov (2010 – O Ano em Que Faremos Contato)

Estrela do filme 2010 – O Ano em que Faremos Contato, a nave Leonov é uma nave russa com tripulação mista que vai tentar encontrar a nave Discovery, desaparecida nove anos antes.

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Leonov – em busca da Discovery nove anos depois (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Shadow Attack Ship (Babylon 5)

A nave em forma de aranha aparece na série Babylon 5, de 1994, e pertence à raça conhecida como Shadows. A nave tem componentes orgânicos e é uma arma de guerra extremamente poderosa.

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Nave Shadow (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Coração de Ouro (O Guia do Mochileiro das Galáxias)

No livro e filme O Guia do Mochileiro das Galáxias, a Coração de Ouro é uma nave movida por um Gerador de Improbabilidade Infinita, que pode colocá-la em qualquer ponto do universo instantaneamente, mas que aumenta infinitamente as improbabilidades de acontecerem, como por exemplo a nave se transformar num vaso de flores!

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Coração de Ouro, a nave movida a Gerador de Improbabilidade Infinita (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Cygnus (O Abismo Negro)

Neste filme da Disney de 1979, também conhecido como O Buraco Negro, a Cygnus é uma nave comandada pelo estranho Dr. Hans Reinhardt, que pretende atravessar um buraco negro no espaço e descobrir o que há do outro lado.

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Cygnus, na beira de um buraco negro (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Enterprise D (Jornada nas Estrelas – a Nova Geração)

Quando Jornada nas Estrelas – A Nova Geração estreou em 1987, os fãs da série original torceram o nariz, mas logo ficaram apaixonados por esta versão mais nova da icônica Enterprise. Como tempo, conhecemos outras versões da nave com o mesmo nome, mas com numeração diferente, mas a Enterprise D foi que a inovou no conceito da série, sem se distanciar do original.

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Enterprise D, formato diferente, mas com uma tripulação igualmente dedicada (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Nave do Sark (Tron)

A nave do vilão Sark no filme Tron – Uma Odisséia Eletrônica, de 1982, mantém o visual do filme: é propositalmente inspirada na computação gráfica da época, com traços e contornos definidos como num videogame.

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Nave do Sark, em Tron, mantém o visual do filme (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Cubo Borg (Jornada nas Estrelas – a Nova Geração)

Surgidos durante a segunda temporada de Jornada nas Estrelas – A Nova Geração, os Borgs se revelaram os vilões perfeitos para essa nova série, e apenas a visão de sua nave, um cubo gigantesco, já fazia o pessoal da Federação tremer.

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Cubo Borg, os principais vilões de Jornada nas Estrelas A Nova Geração (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Destruidor de cidades (Independence Day)

A verdadeira “arrasa quarteirão” (blockbuster) apareceu em diversas cidades do mundo no filme de 1996. Sincronizadas por nossos próprios satélites, elas atacaram ao mesmo tempo. Tão grandes que cobriam praticamente toda uma cidade, elas eram pequenas se comparadas com a verdadeira nave mãe, que ficou em órbita.

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A nave alienígena em Independence Day, tão grande quanto uma cidade (Reprodução/Veja SP)

 

 

  • Destroyer Imperial (Star Wars)

Falando em tamanho, a primeira impressão que muita gente teve ao ver essa nave pela primeira vez no cinema em 1978 é que ela não ia acabar nunca. Perseguindo a nave da Princesa Leia no início de Guerra nas Estrelas, o primeiro filme (episódio 4), o Destroyer Imperial é gigantesco e aparece diversas vezes nos filmes subsequentes.

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O Destroyer Imperial impressiona desde os primeiros minutos de Guerra nas Estrelas (Reprodução/Veja SP)

 

 

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