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Relembre brinquedos politicamente incorretos

Sucesso no passado, hoje não seriam de bom tom

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 set 2017, 13h50
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  • A infância de quem hoje beira os 30, 40 ou 50 anos era recheada de brinquedos que seriam considerados politicamente incorretos atualmente. Não se via nada de errado neles naquela época, mas com a reformulação gradual das regras de boa convivência, qualquer um deles poderia ofender alguém, e isso nos dias de hoje não é tolerado. Relembre alguns brinquedos inocentes do passado, absolutamente fora das normas de hoje em dia.

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    Quando os faroestes eram as séries de maior sucesso na televisão, todo menino sonhava em ter um revólver de espoleta, que, apesar da aparência de brinquedo, eles “atiravam” de verdade. As espoletas eram pequenos cartuchos de pólvora que estouravam quando disparávamos a arma. Desnecessário dizer que hoje em dia, nenhum pai daria um brinquedo desses a seu filho.

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    Revólver de espoleta -anos 60 (Reprodução)

     

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    Os monstrinhos Lango Lango foram um sucesso na década de 80, mas a única coisa que eles faziam era socar alguém! A gente controlava os braços, que se moviam como quem vai dar um soco, e a coisa mais engraçada era ficar chateando alguém com as pancadas do boneco. Bater nos outros é feio, não pode mais!

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    https://youtu.be/gYaSLXccILM

     

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    O maior sucesso da Gulliver, e brinquedo adorado até hoje pelos mais saudosistas, também teve algumas críticas e chegou a ser considerado politicamente incorreto por dois motivos: não retrata a história do Brasil, e sim uma história americana que nada acrescentaria às crianças, e também porque, historicamente, os índios são massacrados pelo exército de “homens-brancos”.

    https://youtu.be/V0UUpYewf4g

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    A música de Ataulfo Alves e Mário Lago Ai Que Saudades da Amélia inspirou a Estrela a lançar nos anos 70 uma boneca rotulada de dona de casa, a boneca Amelinha, chamada de “a dona de casa de verdade”. Ela vinha com tábua e ferro de passar roupa, vassoura e espanador. Algo impensável para a era do politicamente correto.

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    Se as armas de espoleta faziam barulho, mas não pareciam reais, anos depois surgiram aquelas que eram uma imitação perfeita das verdadeiras. Tanto que houve diversos casos de assaltos reais praticados com armas de brinquedo.

    Armas de brinquedo iguais às reais (Reprodução/Divulgação)

     

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    Neste caso, não é o brinquedo que é politicamente incorreto, e sim seu comercial. O que hoje seria chamado de “bullying”, o menino do comercial fica gritando “eu tenho, você não tem”, o que ficou conhecido depois como “síndrome da tesourinha do Mickey”, pra definir aquelas pessoas que ficam se gabando das coisas que os outros não possuem.

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    E esses são somente brinquedos brasileiros. Se formos levar em conta brinquedos encontrados em outros países, temos coisas bem mais bizarras.

     

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