O que aconteceu com o prédio do Mappin?
Quem passa pela esquina da Rua Coronel Xavier de Toledo com a Praça Ramos de Azevedo todos os dias e tem tem menos de 30 anos talvez não saiba a história do maior centro de compras que a capital teve até meados da década de 90, o Mappin. + Os antigos templos da jogatina e boemia […]
Quem passa pela esquina da Rua Coronel Xavier de Toledo com a Praça Ramos de Azevedo todos os dias e tem tem menos de 30 anos talvez não saiba a história do maior centro de compras que a capital teve até meados da década de 90, o Mappin.
+ Os antigos templos da jogatina e boemia
Idealizado pelos ingleses Herbert e Walter Mappin, a loja de artigos de decoração e utilidades domésticas que levava o sobrenome dos irmãos abriu as portas em 1913, na Rua 15 de Novembro. No inicio, a unidade só disponibilizava itens importados da Europa como lustres e faqueiros de prata. Para quem não se recorda, o Mappin recebeu grande atenção por introduzir o conceito das lojas de departamento no Brasil. Posteriormente, esse conceito seria mais bem explorado pelos shoppings – que ficaram conhecidos após a inauguração do Iguatemi, em 1966.
+ Light e Mappin: os reis do preço baixo
O grande sucesso fez a empresa montar uma filial no endereço em frente ao Teatro Municipal, arrastando filas pelas calçadas durante grandes liquidações e consolidando como uma grande rede varejista ao incluir em suas formas de pagamento o crediário – o popular carnê.
Após grande período de crescimento, o grupo então comandado por Alberto Alves Filho decidiu abrir mais unidades, o que causaria o acúmulo de dívidas e a declaração de falência da marca em 1999. Na virada do milênio, o grupo Marabraz comprou a marca e prometeu um retorno da marca, mas nenhum detalhe foi divulgado até hoje.
Hoje, antigo prédio no centro da cidade abriga uma unidade da Casas Bahia.
(Com reportagem de Gabriel Bentley)