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Memória

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Uma viagem no tempo às décadas passadas por meio de suas histórias, costumes e curiosidades.

Nos tempos em que tudo virava brinquedo

Os objetos mais variados acabavam como brinquedos nas mãos das crianças antigamente

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
16 jul 2018, 12h09
 (Reprodução/Veja SP)
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As crianças de hoje, acostumadas a brinquedos sofisticados e gadgets eletrônicos, nem imaginam o que nós, hoje seus pais e avós, usávamos pra brincar nos nossos tempos de infância. A grande maioria das crianças das décadas passadas não podia contar com presentes caros, às vezes nem baratos, e por isso se contentava em brincar com coisas improvisadas, itens que as mães jogavam fora, ou objetos simplesmente encontrados na rua. Hoje, isso tem o nome pomposo de “brinquedos feitos de objetos reciclados”, mas há 30 ou 40 anos, a gente simplesmente dava novas funções a objetos jogados no lixo.

De carrinhos feitos de latas vazias até jornal que virava pipa, relembre dez brinquedos improvisados, com os quais as crianças de antigamente tinham horas de diversão. Algumas ainda brincam assim nos dias de hoje, mas são muito raras.

 

  • Carrinho de lata

Era só pegar uma lata, fazer um furo na tampa e no fundo para passar um barbante, encher de areia e pronto. Alguns incrementavam mais, colocavam muitas latas e de tamanhos diferentes, e o carrinho virava um trem.

lata
(Reprodução)

 

  • Pneu

Acredite, uma das diversões mais legais das crianças dos anos 60 e 70 era pegar um pneu velho de carro e sair conduzindo por aí. A gente disputava corridas, ou tinha até um percurso cheio de dificuldades em que a gente testava a destreza em conduzir o tal pneu.

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pneu
(Reprodução)

 

  • Telefone de latinha

Existiam diversas versões, que a gente fazia conforme o que tinha à mão. Geralmente eram latas vazias ou potes de iogurte, que ligados por um barbante, serviam de telefone. Mas o barbante tinha que ficar bem esticado, senão não funcionava.

Telefone
(Reprodução/Divulgação)

 

  • Boneca de milho
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Essa é um pouco mais antiga, e era sucesso com as crianças que vivam na roça. Espigas de milho se transformavam em bonecas. Finalmente você se tocou porque é que espigas de milho têm cabelo!

milho
(Reprodução)

 

  • Bola de meia

Futebol está no sangue do brasileiro. Uma das provas é que desde crianças bem pequenas, queremos chutar alguma coisa. As bolas de meia eram diversão garantida quando a turminha queria jogar uma pelada e não tinha uma bola de verdade disponível.

bola-de-meia
(Reprodução)
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  • Aro e arame

Um pequeno aro de metal e uma haste improvisada de arame ou madeira pra controlar. Lá vamos nós, pra cima e pra baixo levando nosso aro, que requeria uma certa habilidade pra não deixar ele parar de girar.

aro
(Reprodução)

 

  • Lata com linha de pipa

Muito me espanta hoje em dia ver crianças empinando pipas usando uma carretilha toda incrementada para a linha. O legal mesmo é enrolar a linha numa lata grande. Antigamente, a gente fazia isso enrolando numa lata de óleo, que tinha a dimensão exata pra caber na mão de uma criança e comportar muitos metros de linha. Hoje, nem latas de óleo existem mais…

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linha
(Reprodução)

 

  • Máquina de escrever de papel

Primeiro cabe uma explicação: máquinas de escrever eram computadores do passado, que imprimiam enquanto a gente digitava! Ironias à parte, era muito legal fazer uma dobradura de papel que imitava o som de uma máquina de escrever. Pra incrementar, a gente até desenhava algumas teclas.

escrever
(Reprodução)

 

  • Pedras pra jogar 5 Marias
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O joguinho 5 Marias era muito popular, e podia ser jogado com saquinhos de areia. Mas, muitas crianças improvisavam usando pedras mesmo.

cincomarias
(Reprodução)

 

  • Capucheta de jornal

Empinar pipas sempre foi uma brincadeira barata. Caso a gente não tivesse habilidade suficiente pra construir seu próprio pipa, sempre tinha um amigo ou vizinho que fazia pra vender. Mas dava pra se divertir de uma forma ainda mais simples: fazer capuchetas com jornal. Capuchetas eram uma espécie de pipa que não precisava de varetas. Bastava dobrar e cortar o jornal de uma certa forma, colocar uma rabiola, que o negócio ia pro ar como um pipa.

capucheta
(Reprodução)

 

 

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