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Parque, balada e táxi: a relação de Gugu Liberato com São Paulo

O apresentador, que morreu no último dia 22, também se formou na capital

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 nov 2019, 12h07 - Publicado em 29 nov 2019, 06h00
Parque do Gugu, sucesso entre o público infanto-juvenil (Mônica Zarattini/Estadão Conteúdo)
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O apresentador da Record Gugu Liberato, que morreu em 22 de novembro, aos 60 anos, em Orlando, nos Estados Unidos, sempre manteve estreita relação com a capital paulista, onde nasceu, cresceu e teve negócios. Formado em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, era filho de um caminhoneiro e uma vendedora de roupas.

Gibi do Gugu
Revista em quadrinhos do apresentador (Divulgação/Divulgação)

Antes do sucesso na TV, trabalhou como office-boy e auxiliar de escritório. Já famoso, circulava pela metrópole a bordo do Táxi do Gugu, um dos principais quadros de seu programa no SBT nos anos 1990. Disfarçado de motorista, com barba, peruca e até barriga falsa, pregava peças nos passageiros. Longe das câmeras, atuou em vários empreendimentos comerciais por aqui, como parque de diversões e casa noturna. Inaugurado em 1997, o Parque do Gugu possuía 12 000 metros quadrados e era totalmente coberto.

Gugu Liberato
Gugu Liberato durante a gravação do quadro Táxi do Gugu, do “Programa de Domingo”, do SBT (Claudio Rossi/Divulgação)

Entre as dezessete atrações, as mais procuradas eram a montanha-russa e um simulador de asa-delta. O espaço funcionou por cinco anos no Shopping SP Market, na Zona Sul (depois virou O Mundo da Xuxa e hoje, Parque da Mônica). Em agosto de 2000, em sociedade com o ator Miguel Falabella, Gugu abriu o Fabbrica 5, casa noturna na Mooca (Zona Leste) com 3 500 metros quadrados e doze ambientes, já fechada. O local abrigou no início dos anos 1900 uma indústria têxtil e uma fábrica de lenços.

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Em quatro décadas de trabalho, Gugu também deu nome (e cara) a brinquedos e jogos voltados para o público infanto-juvenil. Alguns, como o Upa Upa do Gugu, são vendidos até hoje (os preços variam de 99 a 200 reais). Pela Editora Abril, nos anos 1980, foi protagonista de revista em quadrinhos. A edição contava com a fã número 1 Claudete e com o inimigo Camaleão.

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 04 de dezembro de 2019, edição nº 2663.

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