Discos que quase todo mundo tinha nos anos 70 e 80
Nos momentos para relaxar ou nos bailinhos de garagem, esses discos não faltavam
Nos tempos da vitrola e dos antigos LPs, era comum toda casa ter aquela sua coleçãozinha de discos que eram sacados na hora de uma festinha de garagem, ou simplesmente por pra tocar em um dia qualquer. Independente do tipo de música que se curtia, alguns exemplares estavam presentes em praticamente todas as casas. Se você viveu os anos 70 e 80, é muito provável que sua família tinha pelo menos alguns discos da lista abaixo, é só conferir.
- Secos & Molhados
O primeiro disco do grupo formado por Ney Matogrosso, João Ricardo e Gérson Conrad foi um fenômeno de vendas naquele longínquo ano de 1973. Praticamente todas as músicas tocavam nas rádios, o que fez do trio um marco na história da música brasileira. Músicas como Sangue Latino e O Vira são tocadas até hoje.
- Rita Lee
A ex-integrante dos Mutantes alcançou o sucesso popular nos anos 70 com um rock mais digerível pelo grande público, sem abandonar as raízes rockeiras. Seu disco de 1980, intitulado simplesmente de Rita Lee foi sucesso de crítica e público, com faixas como Lança Perfume e Baila Comigo.
- Trilhas de Novelas
Os folhetins que faziam sucesso na TV eram embalados por músicas escolhidas para cada personagem, que também faziam a cabeça do público. De olho nesse mercado, a Rede Globo criou a gravadora Som Livre, especialmente para lançar comercialmente as trilhas de suas novelas e programas. O primeiro disco foi com a trilha da novela O Cafona, de 1971, e a partir daí, discos de novelas se tornaram uma mania, tanto as versões nacionais, como as internacionais. A trilha sonora de novela mais vendida de todos os tempos é a de Rei do Gado, de 1996, com 1,5 milhão de exemplares.
- Qualquer um do Roberto Carlos
O Rei Roberto Carlos atingiu nos anos 70 um status que poucos podem usufruir. As pessoas compravam seus discos, mesmo sem saber nenhuma música que viria nele. As encomendas eram feitas nas lojas com antecedência, e quando alguma faixa chegava ao topo das paradas, todo mundo já tinha comprado o disco há tempos. E isso durou muito tempo, até o advento da música digital.
- Legião Urbana – Dois
Os primeiros anos do bom rock nacional da década de 80 lançaram bandas que se tornariam ícones, e entra elas, a Legião Urbana era uma espécie de unanimidade. Todo mundo gostava das poesias contundentes de Renato Russo e aquela musicalidade inconfundível do rock de qualidade dos meninos. O disco Dois, com os mega hits Tempo Perdido e Índios estava presente em qualquer boa coleção.
- Coletâneas da K-Tel
As melhores coletâneas dos anos 70 e início de 80 pertenciam a este selo, desde os maiores sucessos da disco music até as românticas inesquecíveis. As capas exageradamente coloridas e com um projeto gráfico ousado para época também eram marca registrada dos LPs da K-Tel, que costumavam juntar num só disco tudo o que a gente queria dos mais variados estilos musicais.
- Mestres da Música
Os fascículos da Editora Abril do final dos anos 70 eram sobre os grandes compositores de música clássica. Cada fascículo vinha com um LP e a coleção se tornou muito popular, levando a música clássica a uma parte da população que ainda não tinha acesso a ela.
- Raul Seixas – Krig-Ha Bandolo!
Metamorfose Ambulante e Ouro de Tolo marcaram este disco do Raul de 1973, além de Al Capone e As Minas do Rei Salomão, primeiras faixas da parceria com Paulo Coelho. Ouro de Tolo tocava incessantemente nas rádios, o que fez com que o disco vendesse muito, até para quem ainda não sabia que se tornaria fã do Maluco Beleza.
- Ultraje a Rigor – Nós Vamos Invadir Sua Praia
Mais um exemplar do bom rock nacional dos anos 80 que se tornou mania absoluta entre os jovens da época. Inútil, Ciúme e Eu Me Amo são algumas das músicas que se tornaram super sucessos. Na verdade, nove das onze faixas do disco explodiram nas rádios, tornando a banda conhecida e reconhecida por todo o país.
- Abba – 10 Anos
O título dava a entender que o grupo já fazia sucesso no Brasil há dez anos, o que não era verdade. Em 1981, quando o ábum foi lançado, era o auge da banda no Brasil. Todo mundo gostava do ABBA e tinha pelo menos um compacto do quarteto. Esse disco era uma coletânea, reunindo tudo o que era mais conhecido da banda, sendo um prato cheio pra todo mundo. Vendeu que nem água!