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A volta do Almanaque Disney

O clássico retorna de cara nova

Por Roosevelt Garcia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
29 jun 2017, 12h53
 (Editora Abril/)
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Em 1970, a Editora Abril já tinha consolidado seu mercado para revistas em quadrinhos Disney, que naquele ano completava 20 anos desde o lançamento da revista Pato Donald, pedra fundamental da editora. Os gibis, num formato menor do que quando foram lançados, eram sucesso de vendas e tinham motivado o lançamento de edições dedicadas a outros personagens desse mesmo universo. Existiam gibis do Pato Donald, Zé Carioca, Mickey e edições especiais do Pato Donald chamadas Almanaque Tio Patinhas.

Viu-se, então, a necessidade de uma revista que reunisse, além dos personagens que todos conheciam, outros que faziam parte do legado de Walt Disney, mas que normalmente não eram vistos em quadrinhos tradicionais. Surgiu assim o Almanaque Disney, lançado em dezembro de 1970.

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Edições 1 e 2 (Editora Abril)

Reunindo os principais personagens dos quadrinhos Disney, a publicação também dava espaço e outros menos populares, como Havita, Lobão, Zé Grandão, Tambor e muitos outros. Era comum termos a quadrinização de grandes clássicos da televisão e do cinema, além de quadrinhos de personagens humanos, como o Zorro. Havia ainda uma sessão de curiosidades, com informações variadas sobre animais em geral, personalidades, história e geografia. E também alguns passatempos, como palavras cruzadas e liga-pontos. Era uma revista completa.

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Edições 25 e 98 (Editora Abril)
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As capas eram um espetáculo à parte. Em destaque, sempre a principal estória daquele número, cercada por outros personagens da mesma edição. No alto, ao lado do título, a imagem de um personagem diferente em cada volume, indicando como a publicação era eclética. Na verdade, nos primeiros números era sempre a imagem do Donald que aparecia por lá. Somente a partir da 25ª edição os personagens começaram a se revezar, começando pelo Zé Carioca.

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Edições 117 e 118 (Editora Abril)

Em 1980, toda a arte da capa foi alterada, inclusive o logotipo da publicação, mas o conteúdo continuou excelente como sempre tinha sido. Já, em 1989, nova mudança no layout da capa, com um logotipo mais moderno e um visual mais limpo.

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Edições 284 e 300 (Editora Abril)

O Almanaque Disney durou exatos 372 números até 2005, quando foi cancelado pela editora. E agora, em junho de 2017,ele foi novamente lançado, com novas artes e menos páginas, mas ainda é o velho e bom gibi que marcou nossa infância. E, apesar deste hiato de 12 anos, a editora optou por continuar a numeração de onde havia parado, ou seja, este novo será o Almanaque Disney número 373. Foi uma boa decisão, um respeito aos antigos fãs. Que a nova publicação seja tão bem sucedida quanto a original.

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Edição 373 (Editora Abril)
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