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Vinho e Algo Mais

Por Por Marcelo Copello Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Especialista na bebida, Marcelo Copello foi colunista de Veja Rio. Sua longa trajetória como escritor do tema inclui publicações como a extinta Gazeta Mercantil e livros, entre eles "Vinho e Algo Mais" e "Os Sabores do Douro e do Minho", pelo qual concorreu ao prêmio Jabuti

Um brinde com seu pai: como acertar na escolha do rótulo para a comemoraçã

Aproveite a data para partilhar com ele o estilo favorito da bebida

Por Marcelo Copello
1 ago 2025, 06h00
dia dos pais
Vinho e tradição: celebrar o Dia dos Pais  (Freepik/Divulgação)
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Celebrar o pai é um gesto antigo, muito mais antigo do que muitas vezes se imagina.

Antes mesmo da criação da data no calendário oficial, a figura paterna já ocupava lugar de reverência em várias culturas.

Na Roma Antiga, por exemplo, havia o Parentalia, um festival em fevereiro para honrar os antepassados — especialmente os pais e avôs falecidos.

Na China, os rituais confucionistas de respeito aos mais velhos sempre colocaram o pai no centro da estrutura familiar.

E no Ocidente cristão, desde a Idade Média, o dia 19 de março é dedicado a São José, pai adotivo de Jesus — data que até hoje marca o Dia dos Pais em países como Itália, Espanha e Portugal.

Foi só em 1910, nos Estados Unidos, que a celebração tomou a forma que conhecemos.

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A iniciativa partiu de Sonora Smart Dodd, filha de um viúvo veterano da Guerra Civil que criou sozinho seis filhos após a morte da esposa.

Inspirada pelo recém-instituído Dia das Mães, ela quis homenagear também os pais.

A ideia ganhou força aos poucos e só se tornou data oficial entre os estadunidenses em 1972.

Hoje, o terceiro domingo de junho é o Dia dos Pais em diversos países. No Brasil, a história tem outro sotaque.

A data foi implantada em 1953 pelo publicitário Sylvio Bhering, então diretor do jornal O Globo.

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A primeira comemoração ocorreu em 14 de agosto, Dia de São Joaquim, pai de Maria e avô de Jesus.

Pouco depois, a celebração foi movida para o segundo domingo de agosto, privilegiando o encontro em família e estimulando o comércio.

E funcionou.

Desde então, o Dia dos Pais entrou no calendário afetivo dos brasileiros — como um almoço de mesa cheia e uma boa taça.

É aí que o vinho entra.

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Brindar com o pai, na data, não é apenas um gesto elegante — é um rito.

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O vinho, como o vínculo entre pais e filhos, não se apressa. Ele amadurece, guarda histórias.

Escolher um vinho para esse dia não é sobre impressionar o convidado.

É sobre conhecer seu pai. Seu gosto, seu estilo, sua essência.

Há rótulos clássicos, modernos, ousados, suaves, intensos — como os homenageados.

Neste Dia dos Pais, sirva mais do que vinho. Sirva o desejo de estar junto com ele.

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Porque há gestos que, quando repetidos, ano após ano, viram herança afetiva.

E há taças que, ao serem erguidas, dizem tudo o que as palavras não conseguem.

vinhos dia dos pais
Sugestões de rótulos (Reprodução/Divulgação)

> Barolo Araldica Flori 2020

Araldica é uma cooperativa que une 230 famílias do Piemonte. Este Barolo, 100% nebbiolo, amadurece três anos em tonéis de 500 litros de carvalho da Eslavônia. Granada claro, aromas de rosas, cerejas, cogumelos secos e especiarias, tabaco. Paladar de taninos firmes, boa acidez, e potencial de guarda. R$ 494,90, na Grand Cru.

> Villa dei Lecci Brunello di Montalcino 2020

Do Castello di Camigliano, 100% sangiovese grosso, 24 meses em barricas de carvalho francês e da Eslavônia. Rubi escuro. Aroma intenso de frutas vermelhas maduras, flores, alcaçuz, notas terrosas. Paladar de médio-bom corpo, taninos elegantes, boa acidez, com potencial de guarda. R$ 479,90, na Evino.

> Fontanafredda Barolo 2020

Um barolo em estilo clássico, de uma safra de vinhos acessíveis desde jovens, mas com potencial de guarda. No nariz, revela notas de cereja madura, alcaçuz, rosas, especiarias e tabaco. Paladar firme e persistente, com taninos presentes, porém refinados. R$ 494,00, na Wine.

Publicado em VEJA São Paulo de 1º de agosto de 2025, edição nº 2955.

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