Sebastian Stan sobre Pam & Tommy: “só conheci Lily James no fim das gravações”
Ator interpreta o baterista Tommy Lee em série do Star+; Lily James interpreta Pamela Anderson
Famoso por interpretar Bucky Barnes no universo cinematográfico Marvel, Sebastian Stan atualmente pode ser visto na minissérie Pam & Tommy, do Star+. Os episódios são exibidos semanalmente.
Ao lado de Stan, que vive o baterista Tommy Lee, do Mötley Crue, Lily James (Cinderela) interpreta seu par na ficção: Pamela Anderson, de Baywatch. A trama aborda um tema sensível e ao mesmo tempo conhecido pelo público — a fita de sexo gravada pelo casal em sua lua de mel e que foi roubada e exposta posteriormente. Pam & Tommy dá alguns passos atrás para focar os protagonistas desde o primeiro encontro.
À Vejinha, Stan relembra que a conexão com Lily foi instantânea e que ambos formaram uma parceria durante as filmagens. O astro, que protagoniza cenas intensas com a colega, destaca que a experiência foi desafiadora e que mal via o verdadeiro rosto da atriz, visto que a maquiagem para encarnar Pamela era muito complexa.
“Tínhamos de ficar juntos para ter certeza de que estávamos na mesma página. Eu disse a Lily: ‘talvez eu precise segurar sua mão para isso, então sinta-se à vontade para pegar a minha também’.”
“Eu não acredito que realmente conheci Lily James até o final das filmagens, para ser honesto. Na verdade, eu nem a vi fora do cabelo loiro. Ela está irreconhecível e está dando algo completamente diferente do que já fez antes. Nós nos conectamos muito cedo. Tínhamos de ficar juntos para ter certeza de que estávamos na mesma página. E eu disse: ‘talvez eu precise segurar sua mão para isso, então sinta-se à vontade para pegar a minha também se precisar’.”
Para se preparar para o papel do polêmico baterista, Stan se apoiou em materiais disponíveis na internet. “Há muitas filmagens e informações, há shows onde você pode vê-lo tocando bateria e você realmente pega a energia. Dá para saber como ele era. Há muitas entrevistas com ele também. Eu assistia tudo isso repetidamente e criava playlists, basicamente com a voz dele, em loop”, conta.
Quanto à adaptação de uma época marcante em Los Angeles — a virada musical do gênero do hard rock para o grunge —, Stan elogia o trabalho dos roteiristas de Pam & Tommy. “Os roteiros foram muito bem escritos. Os anos 90 foram uma época interessante porque havia uma nova onda de música chegando, com bandas como Pearl Jam e Nirvana. Nossos escritores realmente pesquisaram muito sobre aquela época e tentaram imaginar da melhor forma possível o que foi aquela grande mudança para todos os envolvidos — especialmente Tommy.”
Ele ainda comenta a sensibilidade para tratar do tema principal: as diferentes formas como Pamela e Tommy foram diretamente afetados após o vazamento da sex tape. “Na série, tentamos vê-los como seres humanos. E estamos vendo-os também como pessoas que acabaram de se conectar, que se apaixonaram intensamente e estavam apenas fazendo o que qualquer casal recém-casado estava fazendo. Esse é o negócio deles. Não é da nossa conta, para ser honesto. E não era na época, mas claramente eles foram vítimas desse crime americano, se você quiser chamar assim. Em algum momento, aparentemente, paramos de pensar em Pamela e Tommy como seres humanos, porque projetamos ideias diferentes neles.”