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De Rainha do Veganismo a Foragida: um caso indigesto

Produção de quatro episódios narra caso real de empresária americana que cai em golpe milionário

Por Barbara Demerov
Atualizado em 25 abr 2022, 22h07 - Publicado em 22 abr 2022, 06h00
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  • ✪✪✪ De Rainha do Veganismo a Foragida, série documental de quatro episódios lançada na Netflix, possui uma história completamente sem sentido — e é isso o que chama atenção à medida que os fatos são revelados. Sarma Melngailis é uma empresária americana que foi proprietária e cofundadora do Pure Food and Wine e do One Lucky Duck, dois estabelecimentos que serviam comida crua e vegana na cidade de Nova York.

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    Apesar dos desafios financeiros, Sarma sabia como cuidar do negócio, de seus empregados e clientes. Dessa forma, o sucesso a alcançou rapidamente. Mas, assim como em O Golpista do Tinder, documentário do mesmo streaming, mulheres independentes podem cair em armadilhas perigosas e manipulações que extrapolam a realidade.

    Quando Anthony Strangis, sob o pseudônimo de Shane, entrou na vida da empresária via redes sociais, tudo mudou da água para o vinho. A produção conta a história de forma linear e dá detalhes sobre os inúmeros golpes que Strangis deu em Sarma, com conversas que falavam sobre ele ser um homem, no mínimo, diferente: no início do relacionamento, ele dizia ser um agente secreto; depois, passou a afirmar que tinha o poder de tornar o cachorro da empresária imortal e, vendo a tolerância de Sarma, chegou a um ponto em que suas mentiras formaram uma grande pilha, sendo impossível separar a verdade da ilusão. ,

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    Mas a mulher acreditou em tudo por um longo período, chegando a transferir a Strangis uma quantia alarmante de quase 2 milhões de dólares. O dinheiro tinha uma finalidade, que era manter os restaurantes ativos e os empregados felizes. Mas Sarma pagou caro pelo que Strangis causou e nunca foi capaz de explicar a ninguém os efeitos do controle desse homem em sua vida pessoal e profissional.

    No documentário, porém, ela ganha voz. seu depoimento é privilegiado, mas em alguns momentos é difícil pensar que ela não tinha consciência do que era concreto e do que era delírio. De toda forma, ouvir as fantasias de Strangis pode soar cômico, mas é válido se colocar no lugar de Sarma, que vivia sozinha e pensava ter encontrado alguém especial.

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    Publicado em VEJA São Paulo de 27 de abril de 2022, edição nº 2786

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