Releitura de ‘Pinóquio’ funciona pela universalidade da história
Alan Silvestri e Glen Ballard, as mentes por trás da trilha sonora do longa, falam à Vejinha sobre trabalho que fizeram em conjunto
✪✪✪ Pinóquio, novo live-action disponível no Disney+, revisita a amada trama do boneco de madeira que quer se transformar em um menino de verdade. Dirigido por Robert Zemeckis (De Volta para o Futuro), a produção traz Tom Hanks (Elvis) no papel do bondoso Gepetto, o entalhador que constrói e cuida do protagonista como se fosse um pai.
A releitura do clássico de 1940 funciona pela universalidade da história, que trabalha temas como bondade e a importância de ser honesto. Para Hanks, o sucesso de Pinóquio através das gerações se dá por uma característica específica: “É sombrio. Walt Disney sabia que os aspectos sombrios dos contos de fadas são muito importantes para a narrativa, que impacta tanto crianças quanto adultos”.
Completando o elenco, estão Benjamin Evan Ainsworth, dublador de Pinóquio; Joseph Gordon Levitt, o Grilo Falante; Cynthia Erivo como a Fada Azul; e Luke Evans na pele do Cocheiro.
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O que dizem os compositores
Alan Silvestri e Glen Ballard, as mentes por trás da trilha sonora de Pinóquio, falam à Vejinha sobre a colaboração que fizeram em conjunto. “Quando Glenn e eu lemos o roteiro, sabíamos que havia oportunidade para uma experiência emocional mais profunda. Isso foi algo que veio naturalmente enquanto trabalhávamos”, conta Silvestri, compositor de diversos filmes da Marvel.
Ballard, produtor que, entre muitos feitos, coescreveu Man in the Mirror, canção de Michael Jackson, destaca que ele e o colega cresceram vendo clássicos, mas adoram criar versões próprias. É o caso da bela When You Wish Upon a Star, agora interpretada por Cynthia Erivo. “Uma grande canção deve ser gravada o maior número de vezes possível para trazê-la a novos públicos”, diz.
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Publicado em VEJA São Paulo de 21 de setembro de 2022, edição nº 2807