A aguardada minissérie Pam & Tommy, do Star+, estreia em 2 de fevereiro com seus três episódios iniciais. Estrelando Lily James e Sebastian Stan nos papéis de Pamela Anderson e Tommy Lee (casal que foi o foco da mídia nos anos 90), a produção impressiona desde o princípio pela detalhada maquiagem de Lily para encarnar Pamela.
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Desde as sobrancelhas até o olhar marcante, a essência da atriz de Baywatch está lá. Quanto ao Tommy de Stan, as tatuagens, expressões e a pose de bad boy da banda Mötley Crue convencem a cada capítulo.
Ao abordar um tema sensível e ao mesmo tempo conhecido pelo público — a fita de sexo gravada pelo casal em sua lua de mel e que foi roubada e exposta posteriormente —, Pam & Tommy dá alguns passos atrás para focar os protagonistas desde o primeiro encontro.
Paixão, polêmicas, desafios e surpresas se unem de forma arrebatadora, e as atuações da dupla estão muito acima da média. Além disso, a química é inegável. Outro ponto alto é o fato de a narrativa dar voz à Pamela, a mais julgada pela fita vazada, para muito além de sua imagem com biquíni na praia.
Lily encarna a atriz com complexidade, narra sonhos e objetivos profissionais e, em uma das melhores cenas da série, admira a estrela Jane Fonda, que mostrou que poderia ser sex symbol e ativista política. A fita é uma sombra sempre presente, mas não é o centro de tudo.
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Publicado em VEJA São Paulo de 2 de fevereiro de 2022, edição nº 2774
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