‘Mulher-Hulk: Defensora de Heróis’ é nova aposta descontraída da Marvel
Na série, Jennifer Walters, prima de Bruce Banner, é uma advogada solteira que também se transforma em uma Hulk verde com mais de 2 metros de altura
✪✪✪ Mulher-Hulk: Defensora de Heróis é a nova aposta da Marvel Studios e apresenta Tatiana Maslany (Orphan Black) como a Mulher-Hulk/Jennifer Walters, advogada solteira que também é uma poderosa Hulk verde com mais de 2 metros de altura.
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No Disney+ com episódios semanais (dois já estão disponíveis), a série possui um tom descontraído e, em comparação com Cavaleiro da Lua (uma das últimas produções lançadas no mesmo streaming), não se preocupa em mergulhar na complexidade da transformação de Jennifer em uma Hulk.
O fato apenas acontece e a vida da protagonista precisa voltar ao normal, de um jeito ou de outro. É possível que essa certa normalidade ao apresentar a nova heroína exista por causa de o universo do estúdio já estar tão estabelecido na ficção que, para o resto do mundo, não seria uma surpresa tão grande saber que a prima de Hulk/Bruce Banner (Mark Ruffalo) é igual a ele.
A Hulk é feminista
No episódio de abertura, o ponto alto é a dinâmica da dupla, que passa um tempo escondida em uma ilha paradisíaca enquanto Jennifer se acostuma com o novo visual e seus diversos poderes. Jennifer é uma personagem carismática logo nos primeiros minutos da série (que emula o mesmo estilo já eternizado por Phoebe Waller-Bridge em Fleabag) e certamente será uma boa guia do público pelas próximas semanas.
Resta saber se a Marvel continuará perdendo o foco em suas séries para o streaming nessa complicada mistura entre o conteúdo feito para o título em si e aquele realizado exclusivamente para ampliar seu terreno. Mas, com os bons toques de feminismo no roteiro, é provável que ‘Mulher-Hulk’ seja parecida com ‘Ms. Marvel’, que foi capaz de construir um universo próprio.
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Publicado em VEJA São Paulo de 31 de agosto de 2022, edição nº 2804