Quatro filmes para ver em casa no Dia dos Pais
Interestelar e O Lado Bom da Vida são algumas das dicas para aproveitar a data especial
Baseado em uma história real, o filme Paternidade, disponível na Netflix, traz Kevin Hart como protagonista. Mais conhecido por seus papéis de comédia, o ator prova que é mais do que capaz de mergulhar, também, no gênero dramático.
+Lançamentos da Netflix em agosto
Na trama, Matt é um homem que fica viúvo apenas um dia após sua filha Maddy nascer. Sua esposa teve de fazer uma cesárea de emergência e acabou não resistindo. Em meio à surpresa, ao imenso luto e aos diversos desafios que aparecem de uma hora para outra, ele se dedica fielmente a criar sua filha sozinho (com o auxílio da rede de apoio familiar). O filme acompanha os primeiros anos de Maddy com seu pai e, embora diversas cenas sejam mais tocantes, Paternidade também proporciona sequências cômicas e leves. Melody Hurd, na pele de Maddy, é um grande destaque.
Por trás das aparências que envolvem suspense e terror, Sinais possui como eixo central o amor à família. O personagem de Mel Gibson, também viúvo, tem de cuidar dos filhos enquanto lida com um obstáculo pessoal: apesar de ser pastor, ele perdeu a fé após a morte abrupta da esposa. E justamente o que o faz voltar a si é a chegada de alienígenas na Terra, cujas intenções não são claras aos humanos.
Gibson entrega uma atuação potente: ele é um pai amoroso que zela pela segurança de sua família e torna-se consciente de que já tem ao seu lado tudo de que precisa para ser alguém melhor. Telecine.
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O Lado Bom da Vida, com Bradley Cooper e Robert de Niro, é uma ótima pedida para fãs de comédias dramáticas que não fogem da realidade. No filme, Cooper interpreta Patrick, um homem que passou quatro anos internado em uma clínica psiquiátrica após flagrar a traição de sua esposa. Quando ele volta a morar em sua casa de infância, a relação com o pai, Pat Sr. (de Niro), não é tão amigável. Brigas surgem pelo caminho, mas o amor e a preocupação que o patriarca sente pelo filho ficam muito evidentes.
As atuações de ambos os atores são os pontos altos do filme — que ainda rendeu um Oscar de melhor atriz para Jennifer Lawrence, a intérprete do par romântico do protagonista. Nessa calorosa família há momentos agradáveis e outros mais intensos; e, no fim das contas, acompanhar tais nuances já vale a experiência. Amazon Prime Video.
Na ficção científica também há espaço para uma delicada abordagem da relação entre pai e filha. Em Interestelar, elogiado filme dirigido por Christopher Nolan, Cooper (Matthew McConaughey) é um ex-piloto da Nasa que recebe a missão de viajar pelo espaço à procura de novos planetas habitáveis, já que as reservas naturais da Terra estão se esgotando e a situação é grave. Mas ele tem uma filha de 10 anos chamada Murphy, que fica devastada com a partida do pai.
Ao longo da viagem sideral, a passagem do tempo não é como na Terra, e Cooper descobre que muitos anos se passaram num piscar de olhos. No entanto, a ligação familiar da dupla é algo que se mantém presente o tempo todo, independentemente da distância. Jessica Chastain interpreta Murphy na fase adulta. NOW e Google Play.
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Publicado em VEJA São Paulo de 11 de agosto de 2021, edição nº 2750