Musical infantil Cinderella volta aos palcos com máscaras e álcool em gel
Encenação dirigida por Billy Bond se adaptou aos tempos pandêmicos para retorno da montagem
Até a gata borralheira (Vanessa Ruiz) vai usar máscara e álcool em gel para se adaptar à realidade da volta presencial aos teatros, com apenas 25% da capacidade. A partir de sábado (8), o musical Cinderella, dirigido por Billy Bond, que fez questão de incluir praxes de segurança da pandemia ao espetáculo, faz curta temporada no Teatro Bradesco.
O famoso baile atendido pela jovem após fugir das amarras e malvadezas de sua madrasta e meias-irmãs, em que conhece o príncipe Henry (Diego Luri), terá coreografias condizentes com o distanciamento social — com elenco reduzido, e os personagens por vezes higienizando as mãos em cena. A roupagem pandêmica do conto dos irmãos Grimm lança mão de 37 músicas originais com cantoria e orquestra ao vivo, além de efeitos especiais de gelo-seco, ilusionismo — com direito a levitação — e aromas para amparar a narrativa.
Entre os quatro cenários principais, 26 atores e dezesseis dançarinos do corpo de baile dividem protagonismo com telões de tecnologia 4D. Rec. a partir de 2 anos. Teatro Bradesco. Shopping Bourbon. Sex. (14), 16h. Sáb. (8 e 15) e dom. (9 e 16), 11h30 e 16h. A partir de R$ 30,00. Até 16 de maio.
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Publicado em VEJA São Paulo de 12 de maio de 2021, edição nº 2737