“Xingu”
Por Miguel Barbieri Jr. Diretor do adorável “O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias” (2006), Cao Hamburger parte aqui para um projeto bem mais ambicioso: recuperar cerca de vinte anos da história dos irmãos sertanistas Villas-Boas. A grandiosa produção da O2, de Fernando Meirelles, passou quatro meses em locações e o resultado não […]
Por Miguel Barbieri Jr.
Diretor do adorável “O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias” (2006), Cao Hamburger parte aqui para um projeto bem mais ambicioso: recuperar cerca de vinte anos da história dos irmãos sertanistas Villas-Boas. A grandiosa produção da O2, de Fernando Meirelles, passou quatro meses em locações e o resultado não deixa de ser, no mínimo, tecnicamente impecável. Da direção de arte à fotografia, tudo está em seu devido lugar. Mas talvez esteja aí seu pequeno deslize: falta emoção a trajetórias tão fortes e impactantes. A trama tem início em 1944 quando Cláudio (João Miguel, o melhor do elenco) e o caçula Leonardo (Caio Blat), filhos de um advogado e com espírito aventureiro, alistam-se como peões analfabetos na Expedição Roncador-Xingu, criada pelo governo federal. Logo depois, junta-se a eles o primogênito Orlando (Felipe Camargo). O enredo cobre desde os primeiros contatos com os índios até a criação do Parque Nacional do Xingu, no norte do Mato Grosso.
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AVALIAÇÃO ✪✪✪