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“Românticos Anônimos”

Por Miguel Barbieri Jr. Graças à distribuidora Imovision, o público pôde assistir em 2011 a uma eclética programação de fitas francesas. Do pesado drama “Homens e Deuses” à cinebiografia do compositor Serge Gainsbourg, em “O Homem que Amava as Mulheres”, houve boas surpresas, como “Minhas Tardes com Margheritte”, e passatempos mais leves, a exemplo de […]

Por VEJASP
Atualizado em 10 set 2024, 15h45 - Publicado em 23 dez 2011, 10h00
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Por Miguel Barbieri Jr.

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”Românticos Anônimos”: Benoît Poelvoorde interpreta um homem extremamente tímido

Graças à distribuidora Imovision, o público pôde assistir em 2011 a uma eclética programação de fitas francesas. Do pesado drama “Homens e Deuses” à cinebiografia do compositor Serge Gainsbourg, em “O Homem que Amava as Mulheres”, houve boas surpresas, como “Minhas Tardes com Margheritte”, e passatempos mais leves, a exemplo de “Mamute” e “Como Arrasar um Coração”. Junta-se à última safra “Românticos Anônimos”, uma simpática comédia romântica para quem quer encerrar o ano com um sorriso nos lábios.

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Mesmo mais velhos, os protagonistas lembram vagamente a dupla de “Medianeras — Buenos Aires na Era do Amor Virtual”, filme argentino de sucesso em São Paulo e também uma aposta da Imovision. Tanto Jean-René (papel do ótimo Benoît Poelvoorde, de “Coco Antes de Chanel”) quanto Angélique (Isabelle Carré) são um poço de insegurança e sofrem de timidez crônica. Chocolatière de mão cheia, Angélique frequenta um grupo de apoio para melhorar sua relação com o mundo. Desempregada, essa quarentona se candidata a uma vaga numa centenária (e quase falida) fábrica de chocolates, cujo dono, Jean-René, igualmente bate ponto no terapeuta. Seu objetivo: dar fim ao medo de tudo e todos, inclusive seu pavor de se envolver com as mulheres.

A trama pode indicar um dramalhão psicológico, mas o diretor e roteirista Jean-Pierre Améris, inspirado em experiências pessoais, prefere extrair graça dos distúrbios de seus personagens. Entre algumas cenas impagáveis, Jean-René convida sua funcionária para jantar e, devido ao incômodo suor de nervoso, vai ao banheiro trocar de camisa a todo instante. Em levada de fábula romântica, puxada por breves números cantados (na linha do clássico “Os Guarda-Chuvas do Amor”), a enxuta história conquista por sua despretensão e simplicidade. Típico longa-metragem francês de apelo popular, traz começo, meio e fim para a plateia sair da sessão feliz da vida.

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Graças à distribuidora Imovision, o público pôde assistir em 2011 a uma eclética programação de fitas francesas. Do pesado drama “Homens e Deuses” à cinebiografia do compositor Serge Gainsbourg, em “O Homem que Amava as Mulheres”, houve boas surpresas, como “Minhas Tardes com Margheritte”, e passatempos mais leves, a exemplo de “Mamute” e “Como Arrasar um Coração”. Junta-se à última safra “Românticos Anônimos”, uma simpática comédia romântica para quem quer encerrar o ano com um sorriso nos lábios.

Mesmo mais velhos, os protagonistas lembram vagamente a dupla de “Medianeras Buenos Aires na Era do Amor Virtual”, filme argentino de sucesso em São Paulo e também uma aposta da Imovision. Tanto Jean-René (papel do ótimo Benoît Poelvoorde, de “Coco Antes de Chanel”) quanto Angélique (Isabelle Carré) são um poço de insegurança e sofrem de timidez crônica. Chocolatière de mão cheia, Angélique frequenta um grupo de apoio para melhorar sua relação com o mundo. Desempregada, essa quarentona se candidata a uma vaga numa centenária (e quase falida) fábrica de chocolates, cujo dono, Jean-René, igualmente bate ponto no terapeuta. Seu objetivo: dar fim ao medo de tudo e todos, inclusive seu pavor de se envolver com as mulheres.

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A trama pode indicar um dramalhão psicológico, mas o diretor e roteirista Jean-Pierre Améris, inspirado em experiências pessoais, prefere extrair graça dos distúrbios de seus personagens. Entre algumas cenas impagáveis, Jean-René convida sua funcionária para jantar e, devido ao incômodo suor de nervoso, vai ao banheiro trocar de camisa a todo instante. Em levada de fábula romântica, puxada por breves números cantados (na linha do clássico “Os Guarda-Chuvas do Amor”), a enxuta história conquista por sua despretensão e simplicidade. Típico longa-metragem francês de apelo popular, traz começo, meio e fim para a plateia sair da sessão feliz da vida.

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