“O Ditador”
Por Miguel Barbieri Jr. Quem viu os desconcertantes “Borat” (2006) e “Bruno” (2009) pode ter uma noção do que esperar da nova comédia escrita e estrelada por Sacha Baron Cohen. A fórmula dos dois filmes anteriores mudou um pouco. Devido à sua cara manjada no mundo, Cohen, mesmo disfarçado, não se arriscou mais a improvisar […]
Por Miguel Barbieri Jr.
Quem viu os desconcertantes “Borat” (2006) e “Bruno” (2009) pode ter uma noção do que esperar da nova comédia escrita e estrelada por Sacha Baron Cohen. A fórmula dos dois filmes anteriores mudou um pouco. Devido à sua cara manjada no mundo, Cohen, mesmo disfarçado, não se arriscou mais a improvisar por meio de pegadinhas. Preferiu escrever uma história avassaladoramente atrevida e também escorada no politicamente incorreto. O resultado é igual ao dos trabalhos anteriores: ou se ama ou se odeia sua sátira despudorada. Logo na abertura, surge a primeira piada — o longa-metragem foi dedicado a Kim Jong- Il, o déspota norte-coreano morto em dezembro de 2011. Na trama, Aladeen (Cohen), o ditador irascível e mimado de um fictício país árabe no norte da África, manda torturar e matar detratores sem piedade. Preocupadas, as demais nações pedem um pronunciamento dele na ONU. Quando ele vai para Nova York, sua vida sofre uma guinada provocada por Tamir (Ben Kingsley), seu conselheiro. Cohen está afi adíssimo para zombar dos defi cientes físicos aos imigrantes fi lipinos e sudaneses, do grupo Menudo ao atentado terrorista ao World Trade Center. Elé é uma metralhadora verbal capaz de brincar com assuntos sérios sem poupar nada nem ninguém.
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