Cine Vejinha Por Blog Tudo sobre cinema, estreias e os melhores filmes
Continua após publicidade

“Além da Liberdade”

Por Miguel Barbieri Jr. Seja como produtor ou diretor, o francês Luc Besson quase sempre tem seu nome ligado a fitas de ação, a exemplo de “Nikita” (1990), “O Profissional” (1994) e “As Múmias do Faraó” (2010). Até mesmo quando se atira em enredos históricos (“Joana d’Arc”, de 1999), prevalece a truculência. Por isso, é […]

Por VEJASP
Atualizado em 27 fev 2017, 12h17 - Publicado em 27 jul 2012, 12h01
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Por Miguel Barbieri Jr.

    Publicidade

    Michelle Yeoh em ‘Além da Liberdade’: história de luta contra a repressão

    Publicidade

    Seja como produtor ou diretor, o francês Luc Besson quase sempre tem seu nome ligado a fitas de ação, a exemplo de “Nikita” (1990), “O Profissional” (1994) e “As Múmias do Faraó” (2010). Até mesmo quando se atira em enredos históricos (“Joana d’Arc”, de 1999), prevalece a truculência. Por isso, é de estranhar que sua mais recente empreitada seja a surpreendente cinebiografia de Aung San Suu Kyi. No drama “Além da Liberdade”, Besson enfoca mais de duas décadas dessa birmanesa vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 1991, em luta pela democracia de seu país. O roteiro pincela os principais acontecimentos do período. Interpretada pela malaia Michelle Yeoh (de “O Tigre e o Dragão”), Aung era dona de casa em Londres quando, em 1988, precisou voltar à Birmânia (hoje Mianmar) para cuidar da mãe doente. O marido, um professor universitário inglês (David Thewlis), e os dois filhos adolescentes ficaram na Inglaterra. Governada com mão de ferro por militares, a Birmânia passava por turbulências, revolta e repressão de civis. Por ser filha do herói da independência da nação, Aung foi escolhida pela oposição como porta-voz da democracia. A partir daí, um turbilhão de desgostos e emoções instalou-se em sua vida, culminando numa prisão domiciliar de 21 anos. Desde seus primeiros filmes, Besson demonstrou uma queda pelo cinema americano. Não à toa, boa parte da nova produção é falada em inglês e traz uma fórmula para agradar à plateia: mescla fatos reais e ficção, delineia sem muitas sutilezas vilões e mocinhos e direciona o desfecho às lágrimas. Mesmo imperfeito, o longa-metragem convence, comove e, sobretudo, entrega informações a que poucos tiveram acesso. Rodado na Tailândia e com filmagens secretas em Mianmar, “Além da Liberdade” termina sem mostrar uma das maiores conquistas de Aung San Suu Kyi, hoje com 67 anos, ocorrida no mês passado: ela pôde finalmente voltar à Inglaterra, após 24 anos.

    + Veja onde assistir ao drama “Além da Liberdade”
    + Os melhores filmes em cartaz; salas e horários

    AVALIAÇÃO ✪✪✪

    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    10 grandes marcas em uma única assinatura digital
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de São Paulo

    a partir de R$ 39,90/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.