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A cerveja que virou prédio

Se muitos moradores de prédios mal conhecem o vizinho de porta, é razoável imaginar que também deem de ombros para a origem do nome do edifício em que moram. Mas ao menos os cervejeiros de carteirinha ou conhecedores das fermentadas belgas deverão se sensibilizar com os condomínios Chimay, Orval, Kasteel, Hoegaarden e até o Reserva […]

Por VEJA SP
Atualizado em 26 fev 2017, 22h39 - Publicado em 27 fev 2014, 15h29
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(Foto: Construtora AUC/Divulgação)

(Foto: Construtora AUC/Divulgação)

Se muitos moradores de prédios mal conhecem o vizinho de porta, é razoável imaginar que também deem de ombros para a origem do nome do edifício em que moram. Mas ao menos os cervejeiros de carteirinha ou conhecedores das fermentadas belgas deverão se sensibilizar com os condomínios Chimay, Orval, Kasteel, Hoegaarden e até o Reserva Carolus. Tão curioso quanto o motivo do batismo desses locais, ainda em construção, é imaginar como seus futuros habitantes pronunciarão seus nomes.

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Se faltam respostas para o segundo cenário, o primeiro tem uma explicação simples. A Construtora AUC decidiu dar nome de cervejas a seus lançamentos porque, além da empresa, seus sócios possuem um bar especializado na bebida em Santo André, o Asgard. “Geralmente se dão aos prédios nomes de cidade, flor, mulher, e queríamos fazer algo diferente. Como gostamos de cervejas belgas, veio a ideia”, explica Jorge Leite, sócio-diretor da construtora.

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Dos empreendimentos lançados pela AUC – concentrados no ABC paulista e em Sorocaba -, apenas um não tem nome de cerveja. “Mas apenas porque é uma sociedade e o nosso parceiro já tinha um nome.”  Entre eles, o Chimay, um conjunto de lofts em Santo André, é o que está em estágio mais avançado de obras. Ainda na prancheta para serem lançados estão o Leffe e o Hopus.

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(Foto: Reprodução)

Leite afirma que os empreendimentos da construtora vinculados ao programa federal Minha Casa, Minha Vida terão nomes de pronúncia mais simples, como Carolus e Orval. “Já os mais complexos, como Hoegaarden, nós usamos em prédios comerciais, onde há pessoas que já sabem de imediato que é um nome também utilizado na cerveja.” Para ele, não deve haver questionamento dos produtores das “xarás” fermentadas. “A maior parte dos nomes também é a dada às cidades na Bélgica, e além disso são produtos totalmente diferentes.” Os logotipos do material de divulgação dos prédios também guardam lembrança com os das cervejas.

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