Vira-lata em cena
Os vira-latas mais uma vez roubam a cena. Hoje, às 13h, na praça do Poupatempo Sé, e, às 17h, na Praça Ministro Costa Manso, ambas na região central, rola um espetáculo de dança com apoio do Sesc Carmo inspirado nos queridos cães sem raça definida, batizado de Kelvin – O Vira-Lata. O solo de 45 […]
Os vira-latas mais uma vez roubam a cena. Hoje, às 13h, na praça do Poupatempo Sé, e, às 17h, na Praça Ministro Costa Manso, ambas na região central, rola um espetáculo de dança com apoio do Sesc Carmo inspirado nos queridos cães sem raça definida, batizado de Kelvin – O Vira-Lata. O solo de 45 minutos é estrelado pelo bailarino campineiro Léo Mologni, de 25 anos, que é fã dos animais. Aqui, ele fala um pouco sobre a peça:
Como surgiu a ideia do espetáculo?
Recentemente, interpretei um cachorro em uma montagem de Os Saltimbancos. Daí, surgiu o interesse no final do ano passado em criar esse solo que mistura dança de rua e artes circenses.
Qual é a história do vira-lata protagonista?
O Kelvin tem uma vida sofrida, tenta encontrar uma família, fica procurando comida nas lixeiras. Mas ele leva essas dificuldades na boa. Então, faço as vezes de um palhaço, com foco no aspecto cômico. Quem tem um desses em casa vai se identificar, pois ele é muito amigável e alegre.
Por que se apresentar em praças?
O ambiente combina com a ideia da coreografia. Tento também reproduzir o espaço de um beco, com cenário composto por varal, latas de lixo e caixas de madeira.
Você tem animais?
Sim. Tenho um cachorro, que mistura poodle e cocker, o Biscuit. Tinha também um vira-lata que faleceu faz pouco tempo, o Du. Além disso, vivem no meu quintal uma galinha, três gatinhos e três patos.