Pets podem sofrer com a volta súbita do tutor ao trabalho
Eles podem desenvolver a síndrome de ansiedade de separação, com uivos, destruição de móveis, inapetência e até automutilação
A quarentena mudou radicalmente a rotina dos pets. Com menos exercício e interação social e várias horas extras com os tutores, os animais podem experimentar alterações comportamentais. “Além de estarem mais ansiosos e irritadiços, os bichos absorvem as alterações psicológicas dos tutores”, explica Luiza Cervenka, terapeuta comportamental de cães e gatos.
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Na retomada súbita à rotina anterior, eles podem desenvolver a síndrome de ansiedade de separação. Na ausência do dono, eles podem ter sintomas como uivos, destruição de móveis, inapetência e até automutilação.
Por isso, ela recomenda que a separação seja feita de maneira gradual, pelo menos 10 dias antes da volta ao trabalho. O tutor pode, por exemplo, começar a se isolar do animal por períodos curtos de tempo na própria casa. Sintomas graves devem ser acompanhados por um veterinário.
> O recém-lançado e-book Volta ao Trabalho – Prepare seu Pet é um guia prático para retomar a rotina de alimentação, atividades e horários regulares sem causar sofrimento ao cão ou gato quando os moradores da casa deixarem de fazer homeoffice.
Um dos exercícios propostos para que o pet se acostume a ficar novamente sozinho, por exemplo, é treinar saídas e chegadas do tutor. O livro digital, escrito pela adestradora Ana Alice Vercesi, está à venda por R$ 14,90 no site caovivencia.com.
Publicado em VEJA SÃO PAULO de 29 de julho de 2020, edição nº 2697.
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