O Museu das Favelas foi inaugurado no sábado (26) em são paulo. Sediado no Palácio dos Campos Elíseos, no Centro — ex-residência oficial dos governadores do estado entre 1911 e 1967 —, o equipamento público é gerido pelo instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) e busca ressignificar não só o espaço que ocupa, mas também o sentido do termo “favela”.
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E, na direção de ampliar a palavra para abranger as diferentes vivências periféricas, a exposição inaugural do espaço, FAVELA- RAIZ, traz desde uma instalação audiovisual, Visão Periférica (acima), com imagens de vinte fotógrafos e produtores de conteúdo de diferentes periferias do Brasil, até esculturas de crochê criadas pela artista Lidia Lisboa com um coletivo de mulheres da vizinhança do museu.
Na área externa, uma síntese sobre a história do palácio, com artes do Coletivo XiloCeasa, e uma escultura do artista mineiro Paulo Nazareth em homenagem à historiadora Maria Beatriz Nascimento (1942-1995) completam a mostra.
Também está em cartaz a exposição Identidade Preta: 20 anos de Feira Preta, que conta a história do maior evento de cultura negra da América Latina. Até o ano que vem, os pavimentos superiores do casarão estão em obras para receber uma exposição de longa duração e demais instalações da programação.
Palácio dos Campos Elíseos. Rua Guaianases, 1024. → Ter. a dom., 9h/17h. Grátis. museudasfavelas.org.br.
Publicado em VEJA São Paulo de 7 de dezembro de 2022, edição nº 2818
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