Boas exposições gratuitas para visitar nas unidades do Sesc SP
Atrações abordam arquitetura, bordados e a relação entre Brasil, Portugal e países africanos
SESC POMPEIA – MENOS AÇÚCAR
Farsa olha para Brasil e Portugal. “Tem-se ainda uma visão adocicada da relação entre os dois países, é preciso questionar”, diz a curadora portuguesa Martha Mestre. Uma das obras é de Aline Motta. A artista criou Corpos Celestes, instalação com símbolos gráficos de línguas deixadas de lado na história do Brasil. Sesc Pompeia. Rua Clélia, 93, Pompeia, ☎ 3871-7700. Terça a sexta, 14h às 20h; sábado, 10h às 14h. Visitas agendadas pelo app Sesc SP. Grátis. Até 30 de janeiro de 2021.
SESC CONSOLAÇÃO – REFLEXOS DO ALÉM-MAR
Países Espelhados: Brasileiros e Africanos que Falam Português traz mais de 200 itens produzidos por criadores do Brasil e de cinco países africanos que falam português. São eles: Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Nesse último, foi tirada a foto de Emilsania do Rosário com um espelho produzido pelo conterrâneo Felismino Trindade. A curadoria é do designer Renato Imbroisi. Sesc Consolação. Rua Doutor Vila Nova, 245, Vila Buarque, ☎ 3234-3000. Terça a sexta, 8h às 21h; sábado, 10h às 14h. Visitas agendadas pelo app Sesc SP. Grátis. Até 27 de fevereiro de 2021.
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SESC 24 DE MAIO – OLHA A LINA
A história da arquitetura no Brasil desde 1924 até hoje é abordada em Infinito Vão, com maquetes, fotos e músicas. Projetos de Lina Bo Bardi (1914-1992), como o Sesc Pompeia, estão lá, assim como uma carta de Lúcio Costa (1902-1998) reclamando honorários na construção do Palácio Gustavo Capanema, futuro Ministério da Educação. Sesc 24 de Maio. Rua 24 de Maio, 109, centro, ☎ 3350-6300. Terça a sexta, 15h às 21h; sábado, 10h às 14h. Visitas agendadas pelo app Sesc SP. Grátis. Até 27 de junho de 2021.
SESC PINHEIROS – AFETO RENDADO
Ainda em diálogo com Lina Bo Bardi, mas sobre sua defesa de linguagens ditas pouco nobres, chegamos a Transbordar. A mostra conta mais de 100 obras, a maioria bordados, e questiona a história da arte. “A desvalorização das artes têxteis está ligada ao surgimento das academias no século XVI. Antes, nas corporações de ofício, pintores e tecelões trabalhavam juntos”, explica a curadora Ana Paula Simioni. Um dos trabalhos da exposição é a minuciosa Cabeças (2017), um desenho de Jucélia da Silva inspirado nas rendas que sua mãe cria. Sesc Pinheiros. Rua Paes Leme, 195, ☎ 3095-9400. Terça a sexta, 7h às 20h; sábado, 9h às 14h. Visitas agendadas pelo app Sesc SP. Grátis. Até 27 de maio de 2021.
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Publicado em VEJA São Paulo de 09 de dezembro de 2020, edição nº 2716.
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