Emanoel Araújo (1940-2022): veja quais são as duas mostras em cartaz no Museu Afro
'Mestre Didi — Deoscoredes Maximiliano dos Santos' e 'Múltiplas Vozes Femininas' seguem até 25 de setembro
Emanoel Araújo (1940-2022), que morreu na quarta-feira (7) aos 81 anos, deixa um grande legado para a cidade. O artista plástico foi o fundador do Museu Afro Brasil, onde continuava como curador e diretor. Duas mostras seguem em cartaz na instituição, até 25 de setembro.
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Mestre Didi — Deoscoredes Maximiliano dos Santos homenageia a obra do artista plástico e sacerdote afro-brasileiro morto em 2013. Além de 42 esculturas originais, como a peça Ejo Kekere — A Cobra Pequena (2002), está em exibição o documentário Alápini — A Herança Ancestral de Mestre Didi Asipá (2017), com relatos de familiares e conhecidos.
Múltiplas Vozes Femininas, inaugurada em julho por razão do Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, traz quase noventa obras de 28 mulheres, entre elas a fotógrafa Cláudia Andujar, a artista plástica Madalena dos Santos Reilbolt (1919-1977) e a pintora Maria Auxiliadora da Silva (1938-1974).
Em novembro, estreia ali a exposição São Paulo, 1822 — Bahia, 1823: Datas da Independência do Brasil, a última com curadoria assinada por Araújo. Museu Afro Brasil. Parque Ibirapuera. Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº, Vila Mariana, ☎ 3320-8900. → Ter. a dom., 10h/17h. R$ 15,00 (grátis às quartas). Até 25/9. museuafrobrasil.org.br.
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Publicado em VEJA São Paulo de 21 de setembro de 2022, edição nº 2807