Bienal de São Paulo anuncia novidades para próxima edição
Evento, marcado para 2020, vai ir além da mostra coletiva no pavilhão Ciccillo Matarazzo no Parque Ibirapuera
A 34ª Bienal de Artes de São Paulo terá um novo formato. A tradicional mostra coletiva, que abre em setembro de 2020 no Pavilhão Ciccillo Matarazzo acontecerá simultaneamente a outras exposições e atividades realizadas em instituições parceiras, a exemplo do Masp, Centro Cultural São Paulo (CCSP), Casa de Vidro e Museu Afro Brasil.
Outra novidade na Bienal de São Paulo é a promoção de três mostras individuais, a partir de março do mesmo ano. A essas atividades, que terão colaboração de instituições internacionais, se somam, até agosto, três eventos de curta duração de performance.
A proposta da próxima edição é orientada a partir dos eixos: tempo, superfície e profundidade, nos quais o curador-chefe, o italiano Jacopo Crivelli e sua equipe têm trabalhado. A seleção de artistas dos primeiros eventos deve sair em setembro de 2019. A lista da exposição maior, no entanto, está prevista para o final deste ano ou começo de 2020.
“Vamos tentar ser o mais abrangente possível e ir além do eixo Rio-São Paulo, da Europa e dos Estados Unidos. Estamos fazendo viagens de pesquisa para lugares onde curadores de Bienal tem ido pouco, como o Caribe. O Paulo Miyada (curador-adjunto) vai ficar duas semanas por lá, conhecendo artistas e suas produções”, explica Crivelli.
Sobre o diálogo com a situação política e social do país, tema que foi o calcanhar de aquiles da última edição, o italiano afirma: “Vai ser uma Bienal que responde ao momento que estamos vivendo, mas sem tomar posições panfletárias. É preciso mesmo em momentos difíceis ter leituras mais simbólicas e metafóricas.”
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