Teste do panetone de paçoquinha
O doce típico de festas juninas virou recheio do bolo de Natal. Será que essa invencionice é boa?

A criatividade na cozinha não tem limites. Até a indústria de alimentos, antes comportada na criação de combinações estrambóticas, entrou na tal fusion food. Ou confusion food.
A onda de novidades está também entre os panetones. Dos que provei neste ano — foram mais de 50 até agora –, o mais diferentão é justamente a versão de paçoca Amor, produzida pela Arcor, que mistura o bolo italiano com o doce típico de festa junina. Acabaram de inventar um arraiá com estrela-guia.

Na forma cremosa de uma pasta de amendoim, a paçoquinha vira recheio. Mas sem exageros. Também não precisava. Ao provar uma única fatia, fiquei com um sabor bem doce na boca. E não é só. Sobrou ainda um gostinho nada legal com jeitão artificial de essência.
A vantagem desse panetone é vir com massa úmida, na embalagem descrita como fermentação natural. A invenção certamente tem tudo para agradar quem não gosta das frutas tradicionais e é fãs de pastas como Paçoquita, Skippy e Peter Pan. O preço sugerido é de 19,99 reais a unidade 530 gramas.
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