Sai Rive Gauche Cuisine entra Galuska
Não faltou coragem à empresária Ida Maria Frank e seus sócios para mudar. Afinal, em restaurante que não está dando certo é preciso fazer uma renovação completa. A transformação radical de cardápio acontece no Rive Gauche Cuisine, instalado na cobertura do Shopping Cidade Jardim. + Paulo Barros deixa o Grupo Egeu “O Rive Gauche não deu o […]
Não faltou coragem à empresária Ida Maria Frank e seus sócios para mudar. Afinal, em restaurante que não está dando certo é preciso fazer uma renovação completa. A transformação radical de cardápio acontece no Rive Gauche Cuisine, instalado na cobertura do Shopping Cidade Jardim.
+ Paulo Barros deixa o Grupo Egeu
“O Rive Gauche não deu o retorno que esperava dele, tanto do ponto de vista comercial quanto de conceito. Era um franco-italiano ao lado do Due Cuochi Cucina [sucesso desde a inauguração em 2008 e filial da igualmente bem-sucedida matriz do Itaim]. Foi se assumindo francês e ficou sem autenticidade”, admite a restauratice.
Quando reabrir nesta segunda (18), a casa, fechada desde o dia 4 deste mês, terá um conceito completamente novo. A opção de Ida e sua filha Virgínia Jancsó, braço direito da empresária nos negócios, é por uma casa de culinária variada. A troca mais radical está no nome.
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O lugar passa a ser chamar Galuska — a pronúncia é gáluska –, sonora palavra húngara que significa um nhoque usada para o nhoque, também conhecido como nokedli (essa foi a palavra mais usual que encontrei quando visitei Budapeste, a capital do foie gras). Na receita original, é feito apenas de farinha, ovo, água e sal, resultando em uma consistência mais firme do que o nhoque de batata italiano. Está sempre ao lado de prato ensopados. Talvez você já tenha ouvido falar no nome alemão desse nhoque: spätzle, muito comum na Europa Central e em restaurantes dessa especialidade na capital.
“Ao buscar o nome, meu deu a vontade de fazer uma cozinha que me fosse familiar e me inspirei na minha sogra que era húngara e cozinhava divinamente. Foi ela quem me ensinou muitos macetes. Mas nossa cozinha terá apenas gulaska de húngaro”, explica Ida.
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Ida garante ainda que esse será um restaurante mais jovem que o Rive Gauche Cuisine com um toque mais feminino e pratos mais leves, entre eles o carpaccio de atum, o tartare de salmão e a salada de quinoa. “Queria fazer um lugar descontraído com uma cozinha mais simples”, conta.
Para supervisionar o fogão, ela trouxe Tony Gualberto, do extinto Magari, no Itaim. O chef incluiu no cardápio pratos como a lasanha de espinafre, o peixe do dia ao molho de manjericão com espinafre e a paleta de corderio com galuska, este prato oficial para o domingo. O nhoque húngaro pode ser pedido como guarnição para qualquer prato e, nesse caso, custa 16 reais.
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Gualberto que é baiano como Ida fará até uma moqueca típica do litoral de seu estado natal, com um toque de dendê e em porção para duas pessoas. E ainda como passou pelo Vecchio Torino, o cozinheiro repetirá uma receita imbátivel da casa italiana: o nhoque ao molho de tomate com queijo fontina. Agora, é provar para saber se ficará tão bom quanto o original.
No ambiente, a troca será na cor das paredes e na arrumação dos móveis. haverá ainda um lounge e, como grande novidade, um bar de ostras.
O Galuska (tel. 3758-2616) abre nesta segunda (18) e funciona até quarta (20) servindo apenas o almoço executivo com preço de 51 reais sem sobremesa e 59 incluindo um doce. A partir de quinta, funciona normalmente.
A conferir.
Caderno de receitas:
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