Blog do Lorençato Por Arnaldo Lorençato O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Donos do libanês Saj passam a controlar o Manish

Embora tenham nascido pelas mãos de membros da família Abbud, que tem uma longa tradição ligada à gastronomia árabe, os restaurantes libaneses Saj e Manish  seguiram caminhos distintos e com  administrações autônomas. O Saj tem uma pegada mais informal enquanto a matriz do Manish impressiona pela monumentalidade da fachada, com um muxarabi de concreto, arabesco que filtra a […]

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Atualizado em 26 fev 2017, 11h18 - Publicado em 2 jul 2016, 15h01
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  • Trio de pastas do Saj: babaganuche, coalhada seca e homus pelo menos preço da Vila Madalena no Jardim Paulistano (Foto: Fernando Rodrigues)

    Multiplicação do Saj: rede  que serve pratos como o trio de pastas de bom custo benefício passa a controlar o Manish (Foto: Fernando Rodrigues)

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    Embora tenham nascido pelas mãos de membros da família Abbud, que tem uma longa tradição ligada à gastronomia árabe, os restaurantes libaneses Saj e Manish  seguiram caminhos distintos e com  administrações autônomas. O Saj tem uma pegada mais informal enquanto a matriz do Manish impressiona pela monumentalidade da fachada, com um muxarabi de concreto, arabesco que filtra a luz que entra no salão.

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    + Fillipa vira Saj
    + A expansão do Saj

    Notável pela relação qualidade-preço de sua cozinha, o Saj funciona desde 2009 e tem como um dos sócios Paulo Abbud Filho, cujo pai Paulo Abbud, dono do Farabbud, em Moema. A casa também chamou a atenção por ter introduzido na cidade o saj, um forno convexo para pães assados na hora. Três anos atrás, o grupo iniciou uma expansão e já tem quatro casas na cidade.

    Abbud Filho, do Saj: "Fazia muito sentido controlarmos também o Manish" (Foto: Tadeu Brunelli)

    Abbud Filho, do Saj: “Não. A gente vê o Almanara como fast-food. No Saj, fazemos uma cozinha com mais carinho” (Foto: Tadeu Brunelli)

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    Aberto em 2011 pelo empresário Paulo Abbud, o Manish passou a ser controlado por um dos ex-sócios da rede Saj, o chef Renato Lopes. No ano passado, Lopes montou a primeira filial do Manish, em Pinheiros.

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    + Chef Renato Lopes com o Manish

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    Embora as duas unidades estivessem indo bem, Lopes foi procurado por Abbud Filho e seus sócios, que tinham a intenção de incorporar o Manish. Não deu outra. O chef-empresário acaba de passar o Manish adiante. “Vendi minha participação nas duas casas”, conta Lopes. Ou melhor, fez uma pequena troca. Como parte do pagamento, ele ficou com a unidade da Rua Fernando de Albuquerque, vizinha ao Mestiço, na região da Consolação. Lá, Lopes pretende abrir o Cocina Bar y Vino, como você pode verificar clicando aqui.

    + A primeira filial do Manish

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    Dono de duas marcas fortes, o grupo que agora administra o Saj e o Manish continua em expansão. “Fazia muito sentido uma junção entre o Saj e o Manish”, diz Abbud Filho. O jovem empresário explica que os controladores pretendem, a princípio, manter a marca Manish. “É a associação entre os dois restaurantes com nomes muito fortes”.

    Manish: vendido por Renato Lopes que vai abrir um restaurant argentino (Foto: Tulio Vidal)

    Manish, no Itaim: vendido por Renato Lopes que vai abrir um restaurante argentino (Foto: Tulio Vidal)

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    As novidades não acabam aí. O próximo passo é a abertura de uma unidade do Saj dentro do Vila Butantan, onde funcionou o Butantan Food Park. “Será uma loja no estilo pegue e leve, o take away dos americanos. Mas queremos fazer tudo com a nossa qualidade”, garante. No cardápio, haverá, por exemplo, sanduíches de faláfel e de cafta. “Devemos inaugurar até o fim deste ano”, prevê, uma vez que a obra deve ser relativamente rápida porque é em containers.

    + Quiz: os melhores hambúrgueres de SP

    Perguntei a Abbud Filho se ele pretende crescer como o Almanara. “Não. A gente vê o Almanara como fast-food. No Saj, fazemos uma cozinha com mais carinho”, afirma.

    Caderno de receitas:
    + Dadinhos de tapioca, do Mocotó
    + Nhoque de mandioca com rabada, do Zena Caffè
    + Petit gâteau, do chef Erick Jacquin

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