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Por Arnaldo Lorençato
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Avaliação: A Baianeira tem influências de Minas e Bahia no cardápio

Mineira do Vale do Jequitinhonha, Manuelle Ferraz tem boa mão para tempero e resgata suas origens na cozinha. Confira minha crítica e o cardápio

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 abr 2018, 07h00 - Publicado em 27 abr 2018, 07h00

A Baianeira não se resume a um restaurante. É também a alma de sua dona, Manuelle Ferraz, mineira do Vale do Jequitinhonha, quase na divisa com a Bahia. Ela elabora uma comida que faz o resgate dessa origem.

Advogada de formação, mudou de carreira ao se matricular no curso de cozinheiro profissional do Senac em Belo Horizonte. “O aprendizado prático fiz em Nova York, onde passei um ano e meio trabalhando no STK, do mesmo grupo do Bistrot Bagatelle”, gosta de contar.

Instalou-se depois na ainda pouco gastronômica Barra Funda. Começou vendendo pães de queijo na garagem do antigo imóvel residencial que ocupa, batizada de Quem Quer Pão 75. Em janeiro, ampliou o serviço, transformando o lugar em restaurante.

Picadinho de carne de panela: arroz, feijão e farofa à parte (Clayton Vieira/Veja SP)

O reduzido menu traz deliciosas trivialidades, preparadas com boa mão para tempero. São exemplos como o picadinho de carne de panela em pedaços grandes de peito bovino cobertos por ovo caipira, banana-da-terra frita e couve refogada (R$ 32,00). As guarnições — farofa, arroz e feijão — vêm à parte. Às quartas (R$ 34,00) e aos sábados (R$ 39,00), há feijoada cozida com rabo, pé e outras partes do porco, mas oferecida só com carne-seca, costelinha e linguiça. “É uma opção comercial não incluir os pertences”, explica.

Antes dos pratos, prove o quarteto de nhoques de batata-doce (R$ 22,00) — roxa ou laranja, dependendo da oferta da feira orgânica. Ele surge coberto por um creme de requeijão de corte de Almenara, cidade onde a chef nasceu e de onde vem parte das matérias-primas. O arremate pode ser o ótimo creme brûlé de goiaba vermelha fresca (R$ 14,00) — torça para haver essa opção sazonal.

Creme brûle de goiabada: torça para haver essa opção sazonal (Clayton Vieira/Veja SP)

Um alerta: há alguns incômodos. Embora gentilíssimo, o serviço é moroso; nem sempre todos os itens estão disponíveis, até mesmo o pão de queijo (R$ 5,50), gostosura que a chef diz ter servido de teste para montar A Baianeira.

Avaliação: BOM (três estrelas)

Confira o cardápio:

 

 

 

 

 

 

 

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