Top 10 da Zona Leste
Os principais passeios e as dicas de gastronomia e compras na região mais populosa de São Paulo
Considerada por muito tempoo “patinho feio” das regiões administrativas paulistanas, a Zona Leste (carinhosamente conhecida também como ZL) vem, ao longo dos últimos anos, alterando com rapidez a sua paisagem. A construção da Arena Corinthians foi apenas o último (e mais visível) dos avanços alcançados em tempos recentes. Os imóveis se valorizam, novos shopping centers são criados a cada ano e o padrão de vida da população é crescente. “A Zona Leste é a bola da vez”, diz Cláudio Bernardes, presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi). “Ela será o grande vetor de desenvolvimento da cidade nas próximas décadas, pois as outras áreas já estão esbarrando em seus limites naturais de crescimento.” Selecionamos dez números que revelam a força e as singularidades dessa promissora região da capital.
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1) A mais populosa
Quase 4 milhões de pessoas, pouco mais de um terço dos habitantes do município, vivem nos 31 distritos compreendidos pela Zona Leste. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela é a mais populosa das quatro regiões administrativas da cidade. Além disso, a ZL concentra o maior número de crianças e adolescentes da capital.
2) Zona verde
É a segunda maior extensão de áreas verdes entre as regiões da capital, perdendo apenas para a Zona Oeste. São, ao todo, 2,14 milhões de metros quadrados, divididos entre o Parque Esportivo dos Trabalhadores, situado no Tatuapé, o Parque Municipal do Carmo e o Sesc Itaquera, os dois últimos localizados em Itaquera.
3) Reduto evangélico
Os evangélicos pentecostais, que representam cerca de 20% dos paulistanos, têm sua maior concentração na Zona Leste, onde um em cada quatro habitantes (ou 25%) frequenta alguma instituição religiosa dessa natureza. O distrito com a maior presença de seguidores da crença é Sapopemba, com 36%. O catolicismo, com 50% de adeptos, ainda é majoritário na cidade e na própria ZL (com 44% dos fiéis).
4) Poucas favelas
De acordo com o IBGE e a prefeitura, trata-se da segunda região paulistana com o menor número de pessoas residindo em “aglomerados subnormais”, popularmente conhecidos como favelas. Apenas 9,1% dos habitantes ocupam moradias desse tipo. A Zona Sul tem o pior desempenho nesse quesito, com 23,5% de sua população vivendo em lugares precários.
5) Necrópole gigantes
Com seus 763 175 metros quadrados, o Cemitério de Vila Formosaé a maior necrópole da América Latina. Desde a sua inauguração, em 20 de maio de 1949, cerca de 2 milhões de pessoas foram sepultadas no local. Tecnicamente, é considerado a quarta maior área verde paulistana, atrás apenas dos parques Anhanguera, do Ibirapuera e do Carmo.
6) Carros nas ruas
Apesar de esta ser uma região cortada em quase toda a sua extensão por trilhos do metrô e de trens, o número de habitantes que usam o carro para ir ao trabalho aumentou consideravelmente em quatro anos (entre 2008 e 2012), saltando de 12% para 19%. O Parque São Lucas e a Penha são os distritos que tiveram o maior crescimento na adesão aos veículos, de 13% para 29%.
7) Centros de consumo
A região possui atualmente treze shopping centers (na galeria abaixo, alguns dos destaques). A maioria desses empreendimentos surgiu nos últimos dez anos. Em 2015, deverá ser inaugurado o Estação Jardim, no limite dos bairros São Miguel e Itaim Paulista. Serão investidos 240 milhões de reais no projeto, que terá 31 000 metros quadrados de área bruta locável.
8) A avenida-estrada
Mesmo após ter perdido praticamente metade de sua extensão em 2004, a Avenida Sapopemba, com seus 23 quilômetros, é considerada a mais longa artéria de tráfego da metrópole. Antes disso, possuía 45 quilômetros de extensão, chamava-se Estrada de Sapopemba e começava na Avenida Salim Farah Maluf para terminar apenas no município de Ribeirão Pires.
9) O bairro conjunto habitacional
Com cerca de 40 000 unidades residenciais, Cidade Tiradentes, um dos 31 distritos da ZL, é considerado o maior conjunto habitacional da América Latina. O bairro foi construído nos anos 1980 pela Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab), pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) e por grandes empreiteiras, com recursos do antigo Banco Nacional da Habitação (BNH), extinto em 1986.
10) Às margens do Aricanduva
Quarto maior curso d’água da capital, o Córrego Aricanduva é superado apenas pelos rios Tietê, Pinheiros e Tamanduateí. Suas obras de canalização começaram em 1973, e, em 1979, o então prefeito Olavo Setúbal inaugurou a avenida homônima, que corre sobre seu leito ou junto a ele. A ideia era pôr um ponto final nas inundações na região. Até hoje, porém, as águas do Aricanduva costumam transbordar, causando enchentes em diversas áreas vizinhas.
Confira abaixo os destaques na gastronomia e lazer da região: