Até pouco tempo atrás, saquê se resumia a uma variação de caipirinha. Bares japoneses, então, ninguém tinha ouvido falar. Eis que o fermentado típico assumiu status de vinho e botecos orientais começaram a pipocar pela cidade. Alguns mais modernos adotaram apenas o cardápio com sushis e sashimis. Os tradicionais, no entanto, seguiram o modelo dos chamados izakayas tal qual no Japão, com direito a boa seleção de petiscos e extensa carta de bebidas. O mais emblemático entre eles é o Izakaya Issa, no coração da Liberdade.
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Dono de ambiente pequeno e acolhedor, dispõe de um concorrido balcão e três mesas em tatame. Atenciosa, a proprietária Margarida Haraguchi recebe os clientes, a maioria deles habitués do lugar, e prepara alguns petiscos ao lado de sua diminuta equipe. Gulosos de plantão, não deixem de provar o okonomiyaki (28,00 reais). De sabor e apresentação inusitados, o prato é um tipo de pizza japonesa, levemente recheada de repolho, frutos do mar e cará ralado. Para finalizar, raspas de peixe salpicadas — devido à temperatura, elas chegam à mesa em movimento, como se estivessem vivas — e molho típico à base de maionese.
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Para acompanhar os quitutes, propõem cerca de quinze tipos de saquê [fermentado] e dez marcas de shochu [destilado], grande parte deles importados do Japão.
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