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Número de infrações de trânsito aumenta com a volta às aulas

Parar em fila dupla ou sobre a faixa de pedestres e estacionar em local proibido são as faltas mais comuns

Por Giovana Romani
Atualizado em 5 dez 2016, 18h17 - Publicado em 11 fev 2011, 23h47

O ano letivo começou. Hora de dar adeus às férias, às crianças em casa e ao trânsito um pouco mais tranquilo nas ruas paulistanas. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o número de viagens na cidade cresce em média 20% com a volta às aulas. Aumentam também as irregularidades nas redondezas das escolas — parar em fila dupla ou sobre a faixa de pedestres e estacionar em local proibido estão entre as infrações mais comuns. De sexta (4) a terça (8), a reportagem de VEJA SÃO PAULO visitou sete colégios particulares, que integram a lista dos que mais atrapalham o trânsito, para observar o comportamento dos pais. Desta vez, as atitudes deles, e não as dos filhos, foram avaliadas. O resultado? Muitas reprovações. Localizado na Vila Mariana, o Colégio Marista Arquidiocesano tem três portarias para a entrada e saída de seus 3.600 alunos. Na última segunda-feira, por volta das 12h30, todas apresentavam problemas. Na Rua Afonso Celso, por exemplo, duas filas de veículos formaram-se.

+ Veja galeria de fotos com motoristas cometendo infrações

“Cansei de levar multa”, admite a professora Silvana Ferreira, estacionada em local proibido com o pisca-alerta ligado à espera do filho. Deu sorte naquele dia, quando um agente da CET e dois policiais de trânsito estavam posicionados na saída principal, na Domingos de Morais. Ainda assim, um pai não se intimidou e parou em fila dupla. “O senhor sabe que pode ser multado?”, indagou o marronzinho, um dos 263 agentes responsáveis pela fiscalização de 127 escolas públicas e particulares da capital. “A atuação da CET é mais intensa no início do ano”, afirma Rubens Paulo Sammarco, responsável pela segurança do Arquidiocesano.

Mais infrações foram registradas nos colégios Palmares, Mackenzie, St. Paul’s e Madre Paula Montalt. “Há cerca de quatro anos, inclusive, o trecho da Rua Carlos Weber em que estamos virou mão única para facilitar o embarque e desembarque”, afirma Auriana Barbosa, orientadora do Madre Paula Montalt. No São Luís, em Cerqueira César, e no Bandeirantes, no Paraíso, a reportagem não flagrou irregularidades graves. “Contamos com a educação dos pais para minimizar o problema”, diz o diretor do Bandeirantes, Sérgio Américo Boggio. Os motoristas que não fizeram a lição de casa já começaram o ano com nota vermelha.

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