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Vítimas de Abdelmassih temem prisão domiciliar e preparam protesto

Grupo teme que Justiça conceda o direito ao ex-médico

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 14h10 - Publicado em 24 ago 2014, 14h58
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  • As vítimas do ex-médico Roger Abdelmassih preparam para a próxima semana, em São Paulo, um protesto para evitar que a Justiça conceda uma possível prisão domiciliar ao réu, acusado de 52 estupros. Depois de capturado na terça-feira (19) em Assunção, no Paraguai, o especialista em reprodução assistida, que estava foragido desde 2011, foi levado para a Penitenciária Masculina de Tremembé II, no interior de São Paulo. Inicialmente, a ideia é fazer o protesto na quinta (28), em frente ao Palácio da Justiça.

    Com 70 anos, Roger toma remédios para o coração e, durante os anos de fuga, teve duas vezes diverticulite – inflamação do intestino grosso. A defesa ainda não sinalizou se usará isso em favor do réu.

     

    “Estamos nos programando preventivamente para fazer a manifestação”, diz a estilista Vanuzia Lopes Leite. A convocação para o protesto está sendo feita na página do grupo Vítimas Unidas no Facebook. O dia e o local ainda estão sendo definidos pelas líderes do movimento.  “Queremos que as novas vítimas se apresentem, mas que pessoas solidárias à causa da mulher também”, pede a estilista. 

    + Como as vítimas encamparam a investigação que levou à captura do ex-médico

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    Para Vanuzia, a lei pode até prever o direito ao réu de cumprir a pena em casa, mas caberá ao juiz, na visão dela, entender que a liberdade de Roger é uma ameaça às vítimas. “Enquanto ele esteve solto, eu não consegui sair de casa. Tive pânico. Não sou a única, há outras na mesma situação”, afirma. 

    + “Faria tudo de novo por ele”, diz Larissa Sacco, mulher de Roger Abdelmassih

    + Detalhes da vida de luxo do foragido em Assunção no Paraguai

    Desde que Roger Abdelmassih foi capturado, o grupo Vítimas Unidas vem recebendo o depoimento de novas mulheres que afirmam terem sido abusadas sexualmente pelo ex-médico. Assim como denúncias de vítimas relacionadas a outros casos. Todas serão encaminhadas para a Delegacia de Defesa da Mulher. “A prisão do Roger virou um símbolo de Justiça para a mulher”, diz.

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