Com raras exceções, cada vinho chega ao Brasil trazido por uma única importadora. Alguns chegam a ver seu nome ligado à empresa que o comercializa. A vinícola Concha y Toro, por exemplo, durante anos teve sua imagem associada à Expand. Não tem mais. Com sede na Vila Olímpia, a importadora de Otávio Piva de Albuquerque vem passando por problemas financeiros e perdeu muitos dos rótulos que distribuía com exclusividade. Os da gigante chilena entre eles. As vendas dos populares Reservado e Sunrise, da etiqueta de custo médio Trio e do requintado Don Melchor agora são feitas pela subsidiária VCT — Vinícola Concha y Toro Brasil. Restaram à Expand, entre os produtos da Concha y Toro, os rótulos Cono Sur, Palo Alto e Wine Maker’s Lot. ‘A intenção é fazer um trabalho especial com nossas marcas’, explica Francisco Torres, diretor Comercial VCT Brasil. ‘Acreditamos que alguns preços devam cair a partir de novembro’.
Outras baixas significativas na Expand foram os produtos da vinícola argentina Familia Zuccardi, donas das etiquetas Santa Julia e Zeta, encontradas desde maio na Ravin, e o prosecco Nino Rústico, incorporado pela Inovini, divisão da importadora Aurora. A migração atingiu igualmente a importadora Terroir. Entre as perdas mais significativas está o consagrado francês Château de Beaucastel Châteauneuf-du-Pape, produzido no Vale do Rhône. ‘Depois que o meu vinho fica famoso, outra importadora fala mal de mim para o vinicultor e fica com meu produto’, queixa-se o proprietário Elídio Lopes Cavalcanti. O tinto elaborado com treze uvas, entre elas mourvèdre, grenache e syrah, passou a integrar o portfólio da World Wine.
Aurora, 3623-2288 (pedidos de no mínimo R$ 300,00); n Expand, % 3847-4747 (frete de R$ 25,00 a R$ 30,00 para compras abaixo de R$ 450,00); Ravin, 5574-5789 (frete de R$ 30,00 para compras abaixo de R$ 300,00);
Terroir, 3087-8300 (pedidos de no mínimo R$ 500,00); n VCT Brasil,3040-3737 (pedidos de no mínimo R$ 300,00); World Wine, 3085-3055 (pedidos de no mínimo R$ 400,00).