Vídeo mostra policiais agredindo alunos dentro de escola na capital

PM afirma investigar caso de imagens com socos e chutes de agentes

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 fev 2020, 18h18 - Publicado em 19 fev 2020, 17h24
 (Reprodução Twitter/Divulgação)
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Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que estudantes são agredidos por policiais militares na Escola Estadual Emygdio de Barros, na Zona Oeste de São Paulo, na noite de terça-feira (18). Um dos rapazes é derrubado no chão por um agente, em seguida leva uma rasteira e depois socos no rosto, já imobilizado.

Ainda no chão ele leva também chutes. Em seguida, um policial saca sua arma e aponta para estudantes que acompanhavam a ação e estavam no mesmo ambiente. Outra gravação mostra os agentes retirando o estudante de azul, que posteriormente foi agredido imobilizado no chão. Ele tenta filmar a ação dos policiais dentro de uma sala de aula e pega o celular, mas é atingido por spray de pimenta. Depois, ele tenta se desvencilhar de dois policias militares que tentam imobilizá-lo.

Alunos da instituição revelaram para o G1 que a PM foi acionada pela direção da unidade escolar para retirar um rapaz do colégio. Ele, que é um dos estudantes que aparecem sendo agredidos no vídeo, percebeu que seu nome não estava na lista de presença da instituição, antes do início da aula daquela noite. Após questionar por que motivo seu nome não constava como matriculado para a diretoria, foi pedido que ele deixasse o imóvel. Diante da recusa do jovem em sair, a PM foi chamada pela direção.

Em nota, a PM afirmou para a Vejinha que os “quatro policiais envolvidos na ocorrência já foram identificados. O comandante da área determinou a imediata instauração de inquérito policial militar para a rigorosa apuração dos fatos”.

A Secretaria Estadual de Educação afirmou que a diretora da E.E Professor Emygdio de Barros “não faz mais parte do quadro de funcionários da unidade”. A pasta disse que instaurou uma apuração do episódio e que “colabora com a PM para esclarecer o fato”.

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