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Vandalismo na Estação Brás causou prejuízo de 19 000 reais, diz Metrô

Foram quebrados vidros de portas, janelas e bancos de um trem da Linha 3-Vermelha

Por Veja São Paulo
Atualizado em 26 Maio 2017, 14h33 - Publicado em 6 abr 2016, 18h02
metro bras
metro bras (Reprodução/)
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O quebra quebra entre torcedores do Palmeiras e Corinthians no último domingo (3) resultou em um prejuízo de 19 000 reais para o Metrô. Os ataques ocorreram na Estação Brás. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que pessoas com camisas de time quebram vidros de vagões e atiram rojões (confira o vídeo abaixo).

Segundo a assessoria de imprensa do Metrô, foram quebrados vidros de portas, janelas e bancos de um trem da Linha 3. “Além disso, houve também prejuízo social, uma vez que os trens deixaram de prestar serviço na Estação Brás por mais de 50 minutos em virtude do confronto”, informa.

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Nesta segunda-feira (4), o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, disse que mais de cinquenta torcedores foram identificados pela imagens do Metrô. Além das medidas penais, serão banidos de todos os jogos dos estádios em São Paulo. Afirmou ainda que o material recolhido seria enviado a Procuradoria Geral “para que entrem com ação contra a Mancha Alviverde e a Camisa 12 na depredação da estação de metrô. Para que eles reparem a estação e para que seja, a partir da ação, penhorarem seus ativos, para garantir que acabe com a impunidade no ponto de vista civil”, afirmou.

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No domingo (3), outras três ocorrências de brigas de torcida foram registradas em São Paulo devido ao jogo do Palmeiras e Corinthians. Além da estação Brás de Metrô, houve ataques em São Miguel Paulista, Guarulhos e no Pacaembu. Na Estação Clínicas do Metrô, o confronto entre torcedores terminou com 29 pessoas detidas. Entre elas estava o jovem que assumiu o disparo de sinalizador que matou o garoto Kevin Spada, em 2013, em jogo do Corinthians na Bolívia.

Na Zona Leste, um homem de aproximadamente 60 anos, 1,70 metro, cabelo grisalho, foi morto com um tiro próximo a axila.  O seu corpo ainda está no Instituto Médico Legal da Zona Leste e até esta quarta (6) ainda não foi identificado. Uma funcionária informou a VEJA SÃO PAULO que há suspeita que ele more fora de São Paulo. Também disse que, depois de 15 dias, o corpo será enterrado e uma foto disponibilizada para identificação caso a família apareça.

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No dia, a polícia também apreendeu, na Praça do Forró, quartenta cabos de madeira e pedaços de ferro, além de quatro rojões e uma touca preta. Não foram localizadas armas de fogo, segundo boletim de ocorrência obtido pela reportagem. O caso ocorreu por volta das 10 horas, na Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra.  

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Após a série de ataques, foi decidido pela SSP, que os clássicos em São Paulo teriam torcida única e serão proibidas as entradas de faixas e adereços de torcidas organizadas  até 31 de dezembro. Também foi anunciado que a venda de ingressos será feita exclusivamente pela internet, na tentativa de ter mais controle sobre quem acessa os estádios. 

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