Camelôs tomam as calçadas
Com barracas que vendem de comida a roupas, ambulantes tumultuam as ruas próximas de faculdades
Vai um cachorro-quente? Se preferir, pode ser milho cozido, sanduíche natural, chocolate ou porção de batata palito frita na hora. Toda essa variedade de produtos era encontrada na noite de sexta (25) na entrada da Uninove da Rua Vergueiro, na Liberdade. Ali mesmo, no meio da calçada, ambulantes preparavam os produtos para servir aos estudantes.
Só na barraca de hot dog havia três funcionários montando lanches a todo o vapor, sem as mínimas condições de higiene. “Aqui não pode tirar foto”, disse um deles, ao perceber a aproximação da reportagem de VEJA SÃO PAULO. O motivo era claro: além de atrapalhar a passagem dos pedestres, a venda de comida na rua é ilegal.
A Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) orienta a população a não consumir alimentos comprados de ambulantes. Nas redondezas da sede da PUC, os camelôs são ainda mais versáteis. Vendem de camisas xadrez da moda (dispostas em araras) a cópias piratas do filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha.