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Unifesp informa não ter dinheiro nem para pagar contas de água e luz

Instituição classifica situação provocada por corte orçamentário como “gravíssima” e afeta diretamente o funcionamento básico da universidade

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 dez 2022, 17h00 - Publicado em 6 dez 2022, 17h00
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  • Em comunicado divulgado na noite desta segunda-feira (5), a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) informou não ter como pagar sequer as contas de energia, água e esgoto, gás e internet. A dificuldade financeira pela qual passa a instituição, motivada pelo corte de recursos promovido pelo Ministério da Economia na Educação, impede o pagamento de bolsas estudantis, de pesquisa e extensão, além de auxílios sociais que mantém.

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    Serviços de manutenção, obras e contratos de terceirizados também não têm como ser continuado, segundo a instituição. “A situação é gravíssima, pois afeta o funcionamento básico da universidade e, acima de tudo, a sobrevivência de centenas de pessoas e famílias que de alguma forma se relacionam com a instituição, sejam estudantes ou trabalhadores (as) terceirizados (as)”, informa trecho da nota.

    A situação da Unifesp é reflexo direto da decisão do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) de bloquear 344 milhões de reais em recursos das universidades federais. O bloqueio foi feito seis horas após o MEC (Ministério da Educação) liberar o uso da verba, segundo nota da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior). O valor de 344 milhões integra um bloqueio ainda maior na Educação, de 1,4 bilhão, anunciado no dia 28 de novembro, durante o jogo o Brasil contra a Suíça na Copa do Mundo. Esse não foi o primeiro corte do ano. Em junho último, haviam sido retirados 438 milhões de reais.

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    “Hoje a Unifesp tem 5,8 milhões de reais a pagar sem recursos financeiros para honrá-los, isso significa que não poderá pagar neste mês ações planejadas e compromissos assumidos”, informa o texto.

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