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Uber anuncia desconto para periferia de São Paulo

A promoção vale para bairros como Parelheiros, Capela do Socorro, Grajaú, e Campo Limpo

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h01 - Publicado em 26 set 2015, 18h27
Uber- aplicativo
Uber- aplicativo (Aloisio Mauricio/Fotoarena/Folhapress/)
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Mesmo após sua proibição ter sido aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo, a Uber expandiu a operação na cidade. Ela passou a oferecer, desde o começo desta semana, uma função em seu aplicativo exclusiva para atender a população do extremo sul. A função “UberSul” só aparece quando o programa identifica que o usuário está nos bairros da região e oferece motoristas com 15% de desconto em relação ao UberX, o serviço popular do sistema, nos horários de pico, das 6 horas às 10 horas e das 16 horas às 21 horas.

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A função vale para bairros como Parelheiros, Capela do Socorro, Grajaú, e Campo Limpo. É uma versão beta (de testes) e ainda poderá ser estendida a outras regiões periféricas, segundo o diretor de comunicação da empresa, Fabio Sabba. “A ideia surgiu a partir de um motorista. Depois que passou a ponte, ele resolveu ligar o aplicativo para ver o que acontecia”, diz. E surgiram pedidos.

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Sabba explica que a proposta é atrair gente que desceu do ônibus ou da estação de trem ou metrô para completar a viagem – o que os engenheiros de trânsito chamam de “last mile”, o último trecho da viagem, que é hoje feito a pé ou em lotações. Assim, além da concorrência com os táxis – que já terminou até com um motorista da Uber agredido, há dois meses -, a UberSul oferece um serviço que, até hoje, era exclusivo dos perueiros da SPTrans. “A gente pensa só no usuário”, desconversa Sabba, ao ser questionado sobre os concorrentes.

O motorista Nelson Bazolli, de 55 anos, que vem trabalhando pelo UberSul nesta semana conta que tem feito “umas 17” corridas por dia. “Além da pessoa que pede na estação, tem muita gente que pede também no supermercado”, conta. O motorista diz que não passou por nenhuma situação de insegurança na periferia. Primeiro, porque o pagamento é eletrônico, sem dinheiro. Segundo, porque, de acordo com ele, “nem encontro taxistas”, na periferia.

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