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Tia-avó materna consegue guarda de menina torturada

Outros três familiares entraram com pedido na Justiça; padrasto e mãe da garota de três anos estão presos

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 13h58 - Publicado em 16 out 2014, 12h16
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  • Após ficar 15 dias em um abrigo em Araçatuba, a menina de 3 anos filmada pelo padrasto comendo uma cebola foi para a casa de uma tia-avó materna na quarta-feia (15). A guarda foi concedida após análise da Vara da Infância e Juventude e de avaliações psicossociais. Além da tia-avó, outras três pessoas entraram com o pedido na Justiça: o pai, a avó materna e um tio-avô.

    + Polícia prende mãe de menina torturada

    A menina foi levada para um abrigo depois que a perícia feita em computadores do padrasto, o empresário Maurício Moraes Scaranello, de 35 anos, mostrou a participação da mãe, Sara de Andrade Ferreira, em alguns vídeos. Ela também foi detida. Na última quinta-feira (9), o Ministério Público indiciou os dois. Eles devem responder pelos crimes de tortura e por guardar material considerado pornográfico.

     

    Caso

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    Após receber denúncias anônimas de tortura, a polícia foi no dia 26 de setembro com um mandado de busca e apreensão até o condomínio onde Scaranello morava com a criança e a mãe dela. Os agentes encontraram o empresário na portaria e a menina sozinha em um quarto da residência. Ela tinha marcas de queimadura por cola nas pernas e genitálias. Ele foi detido em flagrante e transferido para uma prisão em Penápolis.

     

    Após a prisão, dois vídeos que o empresário fez com a criança circularam pela internet. Em um deles, Scaranello incentiva a criança a comer cebola, dizendo que é uma maçã. No segundo, ele assusta a menina, que cochila assistindo à televisão. No dia 30, o advogado William Paula de Souza classificou as imagens como brincadeiras “de mau gosto”, comparando a situação com as “vídeo-cassetadas”.

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