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Tarcísio poderá ser candidato ao governo do estado

Questionamento do PSOL sobre transferência de domicílio eleitoral de ex-ministro foi rejeitado

Por Clayton Freitas
Atualizado em 21 jun 2022, 17h43 - Publicado em 21 jun 2022, 17h42

Por ter sido apresentada fora do prazo legal, o questionamento do PSOL a respeito do domicílio eleitoral de Tarcísio Gomes de Freitas, foi rejeitado pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo).

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Na prática, o ex-ministro do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), poderá concorrer ao cargo de governador pelo Republicanos, do qual já é pré-candidato.

Em julgamento realizado nesta terça-feira (21), o desembargador Silmar Fernandes, relator do caso na TRE-SP, afirmou que a impugnação da transferência de domicílio de Tarcísio foi apresentada fora do prazo legal para que pudesse ser analisada, decisão que foi apoiada pelos demais integrantes do julgamento. A legislação, segundo o desembargador, prevê que isso seja feito dentro do prazo de 10 dias após a publicação pelo cartório eleitoral onde ele fez a sua inscrição.

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Para o PSOL, a decisão é equivocada e o partido vai recorrer. No entendimento da sigla, não existe prazo legal para fazer a proposta de revisão do cadastro eleitoral.

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O mérito da questão, ou seja, os documentos apresentados pelo presidente do PSOL, Juliano de Medeiros, não foram julgados.

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Tarcísio integra um grupo de 315 741 eleitores de outros estados que mudaram de domicílio eleitoral e nunca votaram no estado.  A situação dele é diferente do ex-juiz da Lava-Jato Sérgio Moro, que transferiu o seu título mas não conseguiu comprovar ligação alguma com a cidade de São Paulo.

Postulante à disputa do governo estadual, aparecendo em terceiro lugar nas pesquisas, o militar da reserva Tarcísio Gomes de Freitas é carioca, e, devido ao cargo que ocupava, morou em Brasília nos últimos anos. Se a Justiça deu o aval para que ele concretize sua candidatura, sob as bênçãos de seu padrinho político Bolsonaro, ele não deverá ter vida tão fácil no que depender dos adversários, que já o bombardeiam dizendo que o ex-ministro não conhece nada do estado que quer administrar.

Em nota, a assessoria de Tarcísio afirma que a decisão do tribunal é “mais uma manifestação da legitimidade e conformidade apresentada pelo pré-candidato à justiça”.

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