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Suzane passou endereço errado para saída de Dia das Mães

Detenta informou à Justiça que passaria os dias na casa de amigos na cidade de Angatuba, mas, no local, funciona um loja de tecido

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 27 dez 2016, 18h04 - Publicado em 9 Maio 2016, 09h24
suzane von richthofen
suzane von richthofen (Reprodução / Record/)
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Condenada pela morte dos pais, Suzane von Richthofen voltou para a Penitenciária de Tremembé, interior de São Paulo, após saída temporária para o Dia das Mães. Reportagem do Fantástico neste domingo, no entanto, mostrou que Suzane informou um endereço improcedente para conseguir o benefício.

A detenta, que cumpre pena em regime semiaberto, disse à Justiça que iria ficar na casa de amigos na cidade de Angatuba, a 350 quilômetros de Tremembé. No o endereço informado, porém, funciona uma loja de tecido. Ainda segundo o programa dominical da Rede Globo, no local funcionava uma farmácia cuja dona era irmã de uma presa de Tremembé.

Por ter mentido à Justiça, Suzana pode perder os benefícios de saída temporária (ela tem direito a cinco por ano) ou até mesmo voltar a cumprir o restante da pena em regime fechado.

Em março, por conta da Páscoa, ficou pelo menos quatro dias longe do encarceramento. Mas, em dezembro de 2015, a Justiça negou pedido de Suzane para passar o Natal fora da prisão. A justificativa foi de que a detenta não apontou o endereço de familiares em que ficaria alojada durante o período natalino. Não se sabe onde Suzane ficará no período do Dia das Mães.

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Entenda o caso Suzane

Suzane foi condenada a 38 anos e seis meses de prisão pelo assassinato dos pais Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002, e já cumpriu quase doze anos da pena. Deste então, ela tem sido considerada uma das presas mais influentes e com melhor comportamento na Penitenciária Feminina I de Tremembé.

Na confecção que funciona nas dependências do presídio, Suzane é responsável pelo controle de qualidade das peças. É “chefe” de Anna Carolina Jatobá, condenada pelo assassinato da enteada Isabella Nardoni em 2008.

Os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, comparsas no crime, cumprem pena em regime semiaberto desde fevereiro de 2013. Eles trabalham em uma oficina nas dependências da penitenciária.

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