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Subprefeita da Lapa é exonerada após operação do Ministério Público

Dois foram presos suspeitos de envolvimento em esquema de venda de alvarás; coronel da PM assumirá regional

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
24 ago 2022, 14h43
Foram apreendidos o equivalente a 90 000 reais, divididos entre reais (30 000) e dólares (12 000)
Foram apreendidos o equivalente a 90 000 reais, divididos entre reais (30 000) e dólares (12 000) (Ministério Público Estadual/Divulgação)
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Um dia após uma operação do Ministério Público Estadual que resultou na prisão de duas pessoas na Subprefeitura da Lapa, na Zona Oeste da cidade de São Paulo, a responsável pela administração regional, Fernanda Maria de Lima Galdino, foi exonerada do cargo.

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A demissão foi publicada no Diário Oficial da Cidade desta quarta-feira (24). Em seu lugar, foi nomeado o coronel da PM Marcus Vinicius Valerio, que já foi subcomandante da Polícia Militar.

Um dos dois funcionários presos na operação era funcionário comissionado, que já foi demitido. As investigações dão conta de que os envolvidos cobravam de forma indevida para fazer a emissão de alvarás de autorização para eventos, sobretudo na região da Pompeia.

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Além das prisões, os grupos do Ministério Público Estadual especializados em repressão a delitos Econômicos (Gedec), e de combate ao crime organizado (Gaeco), que integram a operação denominada Vesúvio, cumpriram quatro mandados de busca e apreensão na Subprefeitura da Lapa e em três residências. Foram apreendidos o equivalente a 90 000 reais, divididos entre reais (30 000) e dólares (12 000).

Em nota emitida nesta quarta-feira, a Prefeitura de São Paulo reafirmou que tanto a Controladoria Geral do Município (CGM), quanto a Secretaria Municipal das Subprefeituras colaboram com as investigações policiais desde maio deste ano.

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“A Prefeitura reafirma o seu repúdio a qualquer tipo de irregularidade, lamenta que servidores de carreira se envolvam em atos ilícitos, reitera que a punição será exemplar dentro dos limites da legalidade e se mantém à disposição da polícia e das autoridades competentes”, informa trecho do texto.

A reportagem não conseguiu localizar a ex-subprefeita para comentar o assunto. Assim que ela apresentar a sua versão, será acrescida a este texto.

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